— Com o frio na noite ela amadurece e a casca fica mais agradável. Com muito sol a casca fica mais leve. Tem tudo para dar uma excelente safra — estima o produtor rural Nilvo Servelin.
As primeiras uvas que chegam às vinícolas são as brancas e passam por um processo longo.
— Se avalia a quantidade de açúcar, a quantidade de acidez em cada uva. Tem as análises para o controle, a temperatura, a degustação. Degustam-se várias vezes ao dia, porque é o momento que se cria o produto. Aí vai ter o resultado de um ano. Toda a venda pela frente é a hora que não dá para descansar — comenta o enólogo Leandro Santini.
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As uvas tintas também devem ter a colheita antecipada em função do clima. O fato gera uma expectativa de que o desempenho da atual safra seja semelhante ao obtido na passada, quando foi elogiada pela alta qualidade de vinhos e espumantes.
— Duas safras seguidas assim, nesses meus 42 anos, não se tem tido a oportunidade de ter uma sequência de safras nesse padrão — diz o sócio-proprietário da vinícola Perini, Benildo Perini.
O produtor Nilvo Servelin está confiante. Ele pretende colher 150 toneladas de uva e também acredita numa super safra.
— O setor como um todo está fazendo um grande esforço para a evolução qualitativa, para competirmos com o mundo, não só com o vinho, mas com a qualidade dos vinhos, vamos chegar lá — comenta o proprietário da vinícola Perini.
