PRIMEIRO SEMESTRE

Exportações de soja registram recorde em Mato Grosso

Somente a China foi responsável pela aquisição de quase 60% do volume embarcado entre janeiro e julho

Mato Grosso exportou entre janeiro e junho 22,1 milhões de toneladas de soja. O volume é 7,9% superior ao enviado para o mercado externo no período o ano passado, além de considerado recorde para o período. Somente para a China foram embarcadas 13,1 milhões de toneladas do grão.

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Foto: CNA/Reprodução

Entre janeiro e junho de 2022, Mato Grosso havia exportado 20,47 milhões de toneladas, conforme dados trazidos pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), em seu site.

Em junho foram embarcadas 4,48 milhões de toneladas, acima das 3,75 milhões verificadas no mês em 2022, contudo abaixo das 4,77 milhões de toneladas em maio.

China adquiriu quase 60% da soja

No primeiro semestre de 2023 a soja mato-grossense teve 37 países como destino. A China segue como o principal comprador da oleaginosa com 13,1 milhões de toneladas. Em 2022, o país asiático havia adquirido no primeiro semestre 11,7 milhões de toneladas de soja do estado.

A Espanha vem na vice-liderança com 1,1 milhão de toneladas, seguida da Argentina com 1 milhão de toneladas.

Já o México, quarto maior cliente no primeiro semestre de 2023, comprou 914,1 mil toneladas, enquanto a Turquia 699,3 mil toneladas.

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Portos do Arco Norte lideram

Analisando o fluxo de escoamento da soja de Mato Grosso no primeiro semestre de 2023, de acordo com o Imea, observa-se um crescimento na saída do grão via os portos do Arco Norte.

Pelos portos do Arco Norte entre janeiro e junho foram escoadas 11,73 milhões de toneladas, ou seja, 53,12% do total exportado. Em 2022 haviam sido 10,06 milhões de toneladas, uma participação de 47,50%.

Via portos do Arco Sul em 2023 foram enviados para o exterior 10,35 milhões de toneladas de soja mato-grossense, 46,88% do volume. Já o ano passado no primeiro semestre o volume registrado era de 11,11 milhões de toneladas, o equivalente a 52,50% do total escoado.

“Esse cenário é reflexo da melhora nas estruturas portuárias do Norte e na pavimentação parcial de rodovias, o que auxiliou na redução do custo do frete para a região. Por fim, é importante destacar que neste mês a competitividade nos portos estará maior devido à entrada do milho, o que pressionará o escoamento da soja”, pontua o Imea.

 

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