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Faesp analisa proposta de reforma tributária e os efeitos no agro

A notícia sobre a reforma tributária ganhou destaque no setor, com a preocupação do vice-presidente da Faesp, Tirso Meirelles

A recente aprovação da reforma tributária pelo Senado tem gerado preocupações no setor agropecuário, levando à convocação do ministro da Educação, Camilo Santana, para esclarecimentos sobre alegações de politização nas questões do Enem. O requerimento foi apresentado pelo senador Luis Carlos Heinze na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA).

O Senador Heinze destacou abordagens tendenciosas nas questões 70, 71 e 89 do Enem, denunciando a demonização da produção rural e a associação inadequada entre a produção de soja e o desmatamento na Amazônia. O senador expressou preocupação com o impacto dessas questões na percepção pública do setor agropecuário.

O requerimento busca esclarecimentos sobre as questões e destaca a falta de fundamentação científica e acadêmica, argumentando que essa abordagem pode influenciar negativamente a percepção da sociedade sobre o setor agropecuário.

A expectativa de Heinze é que o requerimento seja aprovado rapidamente, e a ênfase recai especialmente na questão 89, que aborda a atuação do agronegócio no Cerrado. O texto da questão destaca fatores negativos, como “violência simbólica, superexploração, chuvas de veneno e violência contra a pessoa”.

A iniciativa visa garantir a imparcialidade e a correção das questões, evitando viés ideológico que possa prejudicar a imagem do setor agropecuário no país.

A notícia sobre a reforma tributária também ganha destaque, com a preocupação do vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Tirso Meirelles. Em entrevista, Meirelles expressou preocupação com a votação apressada e a falta de tempo para discussões mais amplas sobre os impactos reais da reforma. Ele enfatizou que as mudanças propostas podem resultar em uma carga tributária maior para o setor agropecuário, perdendo a oportunidade de fortalecer a segurança jurídica e reduzir a carga fiscal.

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