Segundo Sindicato Rural de Rio Verde, a região enfrenta quase 15 dias sem chuvas e se o problema persistir pode afetar a produtividade
Em Rio Verde, Goiás, algumas lavouras de soja estão de 10 a 15 dias sem chuvas. De acordo com o Sindicato Rural do município se esta estiagem continuar por mais algumas semanas, a produtividade que hoje é estimada em 50 sacas por hectare, deve cair.
Os relatos dos produtores da região descrevem um céu aberto e um sol de castigar qualquer um. Segundo o presidente do Sindicato Rural de Rio Verde, Luciano Guimarães, o céu até fica nublado em alguns dias, mas as chuvas não chegam. “Estamos quase 15 dias sem chuvas. Algumas vezes o céu até fica nublado e a previsão garante que terá chuva, mas ela não cai”, diz o executivo.
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Guimarães contou que a soja da região, em sua grande maioria da variedade precoce, já está na fase de enchimento de grãos e precisará de chuvas mais volumosas para não ter problemas até o momento da colheita. “Esta variedade sofre ainda mais com a falta de chuvas. Se as precipitações não vierem logo a produtividade pode ser afetada”, garante Guimarães.
A expectativa do município era de uma produtividade média de 50 sacas por hectare, ainda mais que a safra correu bem até aqui. O presidente do sindicato rural comentou que nesta safra houve pouca incidência de pragas e doenças no município, e que os produtores estavam fazendo o dever de casa corretamente, com refúgios e monitoramento. “O problema mais sério é o estresse por falta d’água, às vezes o termômetro marca 32°C, mas a sensação térmica é ainda mais elevada”, comenta.
Se as projeções da Associação dos Produtores de Soja de Goiás (Aprosoja-GO) em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) forem confirmadas, a produção estadual de soja deve bater um novo recorde na safra 2016/2017 e alcançar 10,3 milhões de toneladas em 3,3 milhões de hectares.
