Previsão do tempo
Uma frente fria continua avançando pela região Sul e provoca chuva acompanhadas por rajadas de vento entre o norte do Rio Grande do Sul e o Paraná. Há risco para temporais principalmente em Santa Catarina e no sul, leste e nordeste paranaense. Na terça-feira, 20, uma massa de ar frio de origem polar começa a avançar diminuindo as temperaturas entre o Rio Grande do Sul até o sul paranaense. Há possibilidade para a formação de geadas nas primeiras horas do dia em alguns municípios do Rio Grande do Sul e nas áreas de Serra de Santa Catarina. Os termômetros neste período devem marcar valores iguais ou abaixo dos 3°C.
No Sudeste uma frente fria chega e provoca chuva em boa parte de São Paulo. Por conta do aumento da nebulosidade, o leste do estado não terá temperaturas máximas muito elevadas. Apenas o interior do estado continuará com a sensação de calor no período da tarde. Nas demais áreas do Sudeste o tempo permanece mais firme. Na terça-feira a frente fria começa a se afastar para o oceano, mas ainda provoca chuva no sul, oeste e leste de São Paulo, sul de Minas Gerais e metade sul do Rio de Janeiro.
Na maior parte de Mato Grosso do Sul e oeste do Mato Grosso tem previsão de chuvas. Nas demais áreas do Centro-Oeste o tempo permanece firme e com predomínio de sol durante todo o dia.
No Nordeste as instabilidades seguem mais concentradas sobre a faixa leste, onde chove forte entre Sergipe e Pernambuco. Também deve ocorrer pancadas de chuva sobre a faixa norte com acumulados mais elevados no norte do Ceará. Já no interior do Nordeste, o tempo continua firme e com sol predominando durante todo o dia.
Dólar
A moeda americana fechou a sexta-feira, 16, cotado a R$ 3,289 com alta de 0,21%. O retorno do feriado e a véspera do fim de semana fizeram com a que a sessão no mercado cambial tivesse pouca movimentação. A questão política continua preocupando os investidores e gera apreensão sobre a possibilidade das reformas passarem no Congresso apenas no segundo semestre.
Está previsto para esta segunda-feira, 19, a divulgação do Boletim Focus, que é uma pesquisa realizada pelo Banco Central com diversas instituições financeiras sobre as projeções para a economia.
Soja
A sexta-feira foi de poucos negócios no mercado interno, apesar da soja na bolsa de Chicago e o dólar encerrarem o dia no positivo. Houve registro de preços melhores em algumas regiões do Paraná, Mato Grosso e Maranhão, mas o feriado prolongado acabou afetando a comercialização em todo o Brasil.
Nos Estados Unidos o foco continua sendo as condições climáticas. De acordo com a consultoria Safras & Mercado, os institutos de meteorologia indicam chuvas para os próximos dias, o que pode favorecer o desenvolvimento inicial das lavouras americanas.
Já na Argentina, a colheita da oleaginosa atingiu 94,5% da área. Segundo a bolsa de cereais de Buenos Aires, a expectativa de produção chega a 57,5 milhões de toneladas.
Milho
O mercado teve um dia de pouca negociação devido ao feriado. A expectativa é que novos leilões do governo, previstos para acontecer nesta quinta-feira, 22, movimente a comercialização pelo menos em Mato Grosso.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulga nesta segunda-feira mais um relatório sobre condições das lavouras americanas. A expectativa dos analistas é que o órgão traga dados positivo para a lavoura de milho, refletindo o clima na semana que pasou. Os analistas também já se preparam para o relatório no dia 30 de junho, que vai indicar a área plantada. Este poderá ser um indicador de sustentação para os preços do milho e de pressão para a soja.
Trigo
O mercado ainda avalia os atrasos na evolução do plantio no Rio Grande do Sul. Por conta desses atrasos e uma janela de plantio ideal cada vez menor, a tendência de que os produtores acabem deixando parte das lavouras sem semear aumenta.
Café
A queda do café na bolsa de Nova Iorque e a baixa negociação do grão devido ao feriado travaram o mercado interno brasileiro.
O USDA indicou uma produção mundial de café estavel na temporada 17/18. De acordo com o órgão americano, são esperadas uma produção de 159,312 milhões de sacas, contra 159,144 milhões de sacas na temporada anterior. A queda na safras do Brasil será compensada por aumento na produção do Vietnã, México e na Indonésia, além de pequenas elevações na maior parte dos outros países.
Boi
O mercado físico do boi gordo encerrou a semana com muita lentidão. Segundo a Safras & Mercado, esse movimento já era aguardado após o feriado na última quinta-feira que quebrou o ritmo das negociações. De uma maneira geral os frigoríficos seguem com escalas de abate bem posicionadas, entre cinco e sete dias úteis, e se preparam para um período do mês caracterizado pela fraca reposição entre atacado e varejo.
As exportações de carne bovina permanecem abaixo das expectativas mercadológicas, ainda em consequência da operação Carne Fraca.