– As mariposas são atraídas pela luz, invadem os domicílios e áreas externas, como varandas, sacadas e calçadas. Ao se debaterem perto de lâmpadas, liberam as cerdas que acabam atingindo diretamente a pele ou ficam depositadas em roupas e outros objetos – explica a chefe da Divisão de Zoonoses da Secretaria, Gisélia Rubio.
Segundo ela, somente as fêmeas causam dermatite. As lesões são observadas poucas horas após o contato e acompanhadas de intensa coceira. A melhora do quadro ocorre de sete a 14 dias após o inicio dos primeiros sintomas.
– Há casos em que pode ser observado comprometimento oftalmológico, muitas vezes com inflamação da córnea e íris, após as pessoas coçarem os olhos – diz.
A lagarta, também conhecida como taturana, imbira ou ruga, é a forma larval da mariposa (Hylesia sp), comum nos meses mais quentes. Tanto a forma larval como a adulta podem causar problemas de saúde.
O contato da pele com os espinhos da lagarta causa queimação, que varia de moderada a intensa, eventualmente acompanhada de coceira discreta, vermelhidão e inchaço. A lesão pode evoluir para pequenas feridas, além de bolhas e necrose. Os sintomas regridem num período de 24 a 48 horas, ainda segundo a profissional.