Governo do Rio Grande do Sul lança Programa Gaúcho do Cooperativismo Rural

Ato ocorreu durante almoço nesta segunda, dia 31, no Palácio PiratiniO governo do Estado do Rio Grande do Sul lançou nesta segunda, dia 31, o Programa Gaúcho do Cooperativismo Rural. O ato ocorreu durante almoço no Galpão Crioulo do Palácio Piratini, em Porto Alegre. O governador Tarso Genro recebeu diversas autoridades, dirigentes de cooperativas e a imprensa para anunciar o programa e suas diretrizes.

A ação é fruto do debate do Grupo de Trabalho do Cooperativismo Rural do Rio Grande do Sul, criado por Decreto do governador, Nº 47.956, em 18 de abril de 2011, sendo formado por representantes do Governo do Estado e do setor cooperativista. A Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) conduzirá o projeto.

O Grupo de Trabalho apresentou um conjunto de propostas ao Estado que foi resultado de debates realizados, de problemas e demandas identificados junto ao setor cooperativista. O governo organizou as propostas em ações de fomento nas áreas de acesso ao crédito, de justiça fiscal e de apoio à gestão cooperativa.

São nove projetos que beneficiam 282 mil agricultores, entre assistência à gestão das cooperativas agropecuárias e reformulação na tributação. Sete ainda precisam ser aprovados pela Assembleia Legislativa, três já estão na casa e os outros devem ser enviados nos próximos dias. A mudança mais comemorada é no Fundo Operação-Empresa (Fundopem). As novas regras vão beneficiar as cooperativas.

Com isso, o governo oferecerá ao setor cooperativista um conjunto de ferramentas que serão capazes de impulsionar o seu desenvolvimento, por meio do saneamento financeiro, inovação e competitividade.

Na ocasião, o governador afirmou que o projeto para o setor cooperativo é o início do caminho de uma mudança para fomentar a atividade. Tarso Genro, ressaltou que o programa gaúcho do cooperativismo rural é estratégico para o desenvolvimento econômico do Rio Grande do Sul. Segundo ele, ao contrário das empresas que vêm e vão, a base produtiva está enraizada no Estado.

? A base produtiva histórica instalada, essa não sai, ela é o esteio do desenvolvimento e a base através da qual se atrai investimentos ? apontou o governador do Estado.

Escute o áudio da matéria de Nestor Tipa Júnior na Rádio Gaúcha: