Segundo o documento, o confinamento, com capacidade de produzir/engordar 1,5 milhão de cabeças de gado anuais, foi incluído na aquisição do grupo Smithfield Beef pela JBS em outubro de 2008.
Dentre os desafios que o grupo citou para manter as atividades dessa operação, está a tomada de linhas de capital de giro para a compra de centenas de milhares de gado, já que o ciclo do confinamento é de, em média, três a cinco meses.
Dessa maneira, o frigorífico decidiu dividir sua participação na JBS Five Rivers com a J&F Oklahoma, sociedade de propósitos específicos ligada ao controlador da JBS e que é dona dos animais engordados nos Estados Unidos.
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A JBS Five Rivers, subsidiária da JBS USA, prestaria serviços em seus 10 confinamentos e cobraria dos donos do gado uma taxa diária por cabeça para engordar seu gado e cuidar dos animais até que estejam prontos para o abate.
“Esta é uma operação de margem que segue condições normais do mercado” disse a companhia, no comunicado.
E a J&F Oklahoma Holdings possuiria até 800 mil cabeças de gado em engorda, pagando à JBS Five Rivers uma taxa diária baseada no mercado para cuidar e engordar seus animais.
Para sustentar a operação de confinamento, houve então diversas transações financeiras entre a JBS-Friboi e a J&F Oklahoma. A J&F Oklahoma obteve uma linha de crédito bancário de US$ 600 milhões de três anos para financiar mais de 800 mil cabeças de gado em confinamento, que são garantias para esta linha, além de US$ 200 milhões que a JBS Five Rivers emprestou à J&F Oklahoma, como fonte adicional de financiamento.
