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Juros mais altos não devem impedir aumento de área

Analistas avaliam que as taxas de juros mais altas do Plano Safra devem fazer o produtor rever investimentos, mas área plantada no país tende a continuar crescendoO governo federal já definiu os juros do próximo Plano Safra: 9% para grandes produtores (faturamento acima de R$ 90 milhões/ano) e de 7% a 8,75% para pequenos e médios produtores. A informação foi divulgada ontem, dia 21, pelo Canal Rural. Analistas avaliam que o aumento de taxas dele fazer os produtores repensarem investimentos.

Fonte: Carlos Roberto Dellavalle Filho/Lagoa Vermelha (RS)

O consultor e comentarista Ivan Wedekin avalia que este foi o Plano mais difícil para governo nos últimos 10 anos. Segundo ele, o não crescimento dos depósitos à vista e do saldo da caderneta de poupança, principais fontes de recursos para o custeio agrícola, contribuem fortemente para a elevação das taxas. 

Wedekin relembra que, dos R$ 156 bilhões liberados no ano passado, 15% teve de vir de taxas contratadas pelos agricultores direto nos bancos.

– Se aumentarem os recursos este ano, a parte mais relevante vai ter que vir de taxas de recursos livres do mercado – indica.

Para ele, o governo “não tem escapatória” e o produtor vai pisar no freio nos seus investimentos.

Já o analista de mercado Vlamir Brandalizze diz que o maior impacto de uma taxa de 9% seria tornar o produtor rural brasileiro mais seleto às tecnologias neste próximo ano-safra. A rentabilidade econômica deve ser o primeiro critério para investimentos e a administração da propriedade será o diferencial.

Entretanto, Brandalizze afirma que não teve ter alteração na área de plantio, já que os investimentos em tecnologia e maquinário foram feitos nos últimos três anos. Para o analista, a área de soja no Brasil crescerá ainda em 2015/2016.

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