Leilão de repasse das opções de venda de milho negocia 21,1% da oferta

Houve interesse de compra apenas por parte dos criadores e agroindústrias da região NordesteO segundo e último leilão de repasse das opções de venda de milho, realizado nesta sexta, dia 29, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) negociou 52.974 toneladas (1.962 contratos), que correspondem a 21,1% do total ofertado (250.020 toneladas).

Mais uma vez, só houve interesse de compra das opções por parte dos criadores e agroindústrias da região Nordeste, que receberão um subsídio de R$ 10,50/saca ao pagar R$ 15,12/saca ao produtor para retirar o milho depositado nos armazéns em Mato Grosso. No total, foram ofertados 7.408 contratos (200.016 toneladas de milho) para o Nordeste.

No leilão desta sexta a Conab voltou a ofertar 1.852 contratos (50.004 toneladas) para criadores e agroindústrias do Rio de Janeiro, Espírito Santo e norte de Minas Gerais, mas não houve interesse pela subvenção de R$ 3,96/saca para retirar o milho na região de produção.

Em meados deste ano, os produtores de Mato Grosso arremataram 2,08 milhões de toneladas de milho em contratos de opções de venda. O prazo final de comunicação do exercício das opções vence hoje. O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, acredita que o governo deve receber 1,5 milhão de toneladas e deste volume 132.894 toneladas foram arrematadas no leilão de repasse.

A Conab também realizou um leilão para compra de 10,3 mil toneladas de milho com remoção simultânea para municípios da região do Nordeste abrangida pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). No pregão, a Conap arrematou 7,8 mil toneladas (75,7% da proposta de compra). A Conab comprou o milho para entrega em Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. Não houve interesse para entrega nos municípios mineiros.

O produto arrematado será comercializado pelo Programa de Vendas em Balcão, destinado a pequenos criadores e as cooperativas de aves e suínos, que utilizam o grão na ração animal.

Agência Estado