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Mercado da soja segue de olho no clima dos EUA

Se as condições climáticas piorarem por lá, os preços podem subir acima dos US$ 10 por bushel. Entretanto, se melhorarem, a tendência é de queda

Fonte: Flávya Pereira/Canal Rural

O mercado de soja segue com todas as atenções voltadas para as previsões climáticas e condições das lavouras no cinturão produtor dos Estados Unidos, afirma o consultor de mercado, Luiz Fernando Gutierrez, da Safras & Mercado.

Ele comenta que o mês de agosto é o período mais crítico para a definição das produtividades das lavouras de soja americanas. Frente a isso, o mercado ganha ainda mais volatilidade. “As maiores preocupações a respeito do clima, permanecem sobre as Dakotas e a parte Oeste do Meio-Oeste. As condições das lavouras, segundo o USDA, tiveram grande piora na última semana, com queda de 4% no índice de lavouras em boas ou excelentes condições”, diz o analista.

Gutierrez explica que após os ajustes negativos registrados na última semana, o mercado deve voltar a ganhar fôlego agora. A linha de US$ 10 por bushel deverá servir de suporte para a semana, mas a manutenção deste patamar depende da continuidade de previsões climáticas desfavoráveis para o cinturão produtor dos EUA. “Havendo melhora nas previsões, o mercado deve voltar a trabalhar abaixo da linha”, afirma ele.

Nos contratos de agosto, negociados na Bolsa de Chicago, para subir, os preços enfrentam uma resistência no patamar de US$ 10,15 e depois US$ 10,30. Já o contrario, para baixo, os suportes a serem enfrentados são US$ 10 e na sequencia US$ 9,75.

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