Milho: Chicago fecha em forte baixa, seguindo trigo; setembro registra alta

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fechou a sessão desta sexta-feira (29) com forte baixa nos preços do milho.

Mesmo com uma queda nos estoques do cereal dos Estados Unidos, o mercado foi pressionado pelo desempenho negativo do petróleo em Nova York e por um movimento de realização de lucros, frente aos ganhos registrados um dia antes, também seguindo o vizinho trigo, que caiu mais de 6%.

Valores dos contratos de milho no mercado futuro

• Contratos com entrega em dezembro de 2023 operaram com baixa de 11,75 centavos, ou 2,4%, cotados a US$ 4,76 3/4 por bushel.
• Contratos com entrega em março de 2024 operaram com recuo de 11,75 centavos, ou 2,28%, cotados a US$ 4,91 3/4 por bushel.

Na semana, o contrato dezembro/23 registrou ganhos de 0,1%. Em setembro, o avanço foi de 3,41%. No trimestre, por outro lado, a queda acumulada foi de 14,02%.

Os estoques trimestrais de milho dos EUA, na posição 1° de setembro de 2023, totalizaram 1,361 bilhão de bushels, conforme relatório divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O volume estocado é 1% menor que em igual período de 2022, que indicava estoques de 1,376 bilhão de bushels. O volume indicado pelo USDA ficou abaixo do esperado pelo mercado, de 1,44 bilhão de bushels.

Do total, 605,4 milhões de bushels estão armazenados com os produtores, com avanço de 19% frente aos 509,5 milhões de bushels indicados em igual período de 2022. Os estoques fora das fazendas somam 755,903 milhões de bushels, com baixa de 13% frente aos 867,39 milhões de bushels indicados em 01 de setembro de 2022.