COTAÇÕES

Milho: Chicago opera próxima à estabilidade, entre colheita nos EUA e cenário externo favorável

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) divulgou relatório sobre a evolução da colheita das lavouras de milho

milho
Foto: Embrapa/Semeali Sementes

Os contratos do milho operam com preços próximos à estabilidade nas negociações da sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Sem tom definido, o mercado oscila entre os territórios positivo e negativo. As cotações recebem suporte de um cenário externo mais favorável, com o petróleo subindo em Nova York, o bom desempenho das bolsas de valores da Europa e a desaceleração do dólar frente a outras moedas correntes.

Por outro lado, os preços são pressionados pelo clima favorável na América do Sul, pelo escoamento de grãos no Mar Negro e pelo avanço da colheita nos Estados Unidos, acima da expectativa dos analistas.

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) divulgou relatório sobre a evolução da colheita das lavouras de milho. Até 29 de outubro, a área colhida estava em 71%. O mercado esperava 69%. Na semana passada, eram 59%. Em igual período do ano passado o número era de 66%. A média para os últimos cinco anos é de 74%.

Os contratos com vencimento em dezembro de 2023 operam cotados a US$ 4,78 1/2 por bushel, baixa de 0,25 centavo de dólar por bushel ou 0,05% em relação ao fechamento anterior.

Ontem, o milho fechou a sessão com baixa predominante nos preços. O mercado foi pressionado pelo retorno de chuvas favoráveis às lavouras na América do Sul. O forte declínio nos preços do petróleo, em meio à expectativa para a definição da taxa de juros os Estados Unidos, completou o quadro negativo.

Na sessão, os contratos com entrega em dezembro de 2023 operaram com baixa de 2,50 centavos, ou 0,52%, cotados a US$ 4,78 1/4 por bushel. Os contratos com entrega em março de 2024 operaram com recuo de 2,50 centavos, ou 0,50%, cotados a US$ 4,92 3/4 por bushel.

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