MERCADO FUTURO

Milho em Chicago: confira como encerraram as cotações

Expectativas de melhora na demanda pelo cereal dos Estados Unidos e alta dos preços do petróleo em Nova York ajudaram com os ganhos

Colheita de milho safrinha em Mato Grosso
Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural Mato Grosso

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão desta terça-feira (6) com preços mistos. Os sinais de melhora na demanda para o cereal dos Estados Unidos contribuíram para os ganhos nas posições mais próximas, assim como o avanço nos preços do petróleo em Nova York. 

Contudo, a pressão de oferta sazonal devido ao avanço da colheita nos Estados Unidos e os indícios de incremento nos números de produção e de estoques finais de passagem da safra estadunidense limitaram o movimento de alta e pressionaram os contratos mais distantes.

Nas inspeções de exportação norte-americana de milho, foi registrado um total de 535.191 toneladas na semana encerrada na última quinta-feira (2), conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). 

Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 540.785 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado foi de 254.288 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1º de setembro, as inspeções somam 5.489.532 toneladas, contra 4.470.443 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.

Além disso, os exportadores privados norte-americanos comunicaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 289.575 toneladas de milho ao México, a serem entregues na temporada 2023/24.

Confira as cotações de milho em Chicago

  • Os contratos de milho com entrega em dezembro fecharam a US$ 4,77 1/4 por bushel, avançando 0,50 centavo de dólar, ou 0,10%, em relação ao fechamento anterior.
  • A posição março de 2024 fechou a sessão a US$ 4,92 1/2 por bushel, registrando uma alta de 0,25 centavo de dólar, ou 0,05%, em relação ao fechamento anterior.
Saiba em primeira mão informações sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo. Siga o Canal Rural no WhatsApp! .