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Milho fecha em queda em Chicago com melhor produtividade nos EUA

Parte do cinturão produtor americano apresenta resultados iniciais favoráveis à colheita

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão desta terça-feira (22) com baixa nos preços. Apesar das condições das colheitas nos Estados Unidos terem se deteriorado e das previsões de clima desfavorável no país, o mercado foi pressionado pelos resultados iniciais favoráveis em algumas regiões produtoras às lavouras de milho, segundo o Crop Tour realizado pela Pro Farmer.

Fatores como o desempenho negativo do petróleo em Nova York e a força do dólar frente a outras moedas correntes também atuaram como um fator de pressão às cotações.

A produtividade da safra de milho de Dakota do Sul deve ficar acima da média e bem superior à temporada passada. A informação foi repassada por participantes da Crop Tour.

O rendimento médio está estimado em 157,42 bushels com acre. A média do estado nos últimos três anos ficou em 149,71 bushels por acre. No ano passado, o rendimento foi de 118,45 bushels por acre.

Já as lavouras de milho em Ohio, no leste dos Estados Unidos, estão se desenvolvendo melhores neste ano, na comparação com o ano passado, segundo avaliação dos participantes da Crop Tour.

Em relação à média dos últimos três anos, o número também é melhor. Segundo a Pro Farmer, a produtividade média do milho deve ficar em 183,94 bushels por acre em Ohio. No ano passado, o rendimento médio foi estimado em 174,17 bushels por acre. A média dos últimos três anos é de 175,64 bushels por acre.

Na sessão, os contratos de milho com entrega em setembro fecharam a US$ 4,66 1/2 por bushel, baixa de 2,75 centavos de dólar, ou 0,58%, em relação ao fechamento anterior. A posição dezembro fechou a sessão a US$ 4,79 1/2 por bushel, recuo de 3 centavos de dólar, ou 0,62%.

Confira as cotações diárias de milho na página especial de cotações do Canal Rural:

gráfico com cotações de milho

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