MERCADO

Milho: veja como fechou o preço da saca hoje no Brasil

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) registrou um aumento nos preços do milho ao final da sessão de hoje

O mercado brasileiro de milho permaneceu estável hoje, com preços baixos.

Os consumidores estão adotando uma abordagem cautelosa nas negociações, buscando valores mais reduzidos.

Eles estão avaliando suas reservas e considerando a contínua colheita da safrinha em andamento em diversos estados.

A paridade de exportação não teve avanços significativos nesta quarta-feira, uma vez que a valorização do real frente ao dólar neutralizou o aumento observado na Bolsa de Chicago (CBOT).

No Porto de Santos, a saca de milho foi comercializada entre R$ 57 e R$ 61 (CIF). Enquanto no Porto de Paranaguá, a cotação ficou na faixa de R$ 57 a R$ 61 por saca.

No Paraná, os preços ficaram entre R$ 48 e R$ 52 por saca em Cascavel. Em São Paulo, a região de Mogiana registrou preços variando de R$ 47 a R$ 49. Já em Campinas CIF, a saca foi negociada entre R$ 53 e R$ 55.

No Rio Grande do Sul, o valor situou-se entre R$ 60 e R$ 62 por saca em Erechim. Em Minas Gerais, a cidade de Uberlândia apresentou preços de R$ 49 a R$ 51 por saca. Em Goiás, Rio Verde registrou valores entre R$ 41 e R$ 45 por saca (CIF). No Mato Grosso, a cidade de Rondonópolis teve preços variando entre R$ 39 e R$ 42 por saca.

Milho em Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) registrou um aumento nos preços do milho ao final da sessão de hoje. A valorização foi impulsionada pela previsão de um clima quente e seco no Meio-Oeste dos Estados Unidos até o final de agosto. Além disso, a tensão relacionada a um possível ataque russo na região do Danúbio, Ucrânia, e a fraqueza do dólar em comparação com outras moedas também contribuíram para os ganhos.

Os investidores também analisaram os novos dados provenientes do “Crop Tour”, conduzido pela Pro Farmer. Esses dados apontaram que as lavouras em Indiana e Nebraska estão abaixo da média em termos de qualidade. Por outro lado, o desempenho negativo do petróleo em Nova Iorque e a demanda insuficiente para a produção de etanol nos Estados Unidos limitaram um aumento mais expressivo durante a sessão.

A avaliação das lavouras em Indiana demonstrou um desenvolvimento abaixo da média dos últimos três anos, mas ainda superior ao ano anterior. A Pro Farmer estimou a produtividade média em 180,89 bushels por acre em Indiana, comparada à média de 183,72 bushels por acre dos três anos anteriores. No ano anterior, a produtividade média foi estimada em 177,85 bushels por acre.

Em Nebraska, a situação foi semelhante, com um desenvolvimento inferior em comparação com a média dos últimos três anos. A produtividade estimada foi de 167,22 bushels por acre, abaixo da média de 172,01 bushels por acre dos três anos anteriores. No ano anterior, a produtividade média foi projetada em 158,53 bushels por acre.

A produção de etanol de milho nos Estados Unidos teve uma queda de 1,96% na semana encerrada em 18 de agosto, totalizando 1.069 mil barris diários, em comparação com 1.023 mil barris na semana anterior. Os estoques de etanol nos Estados Unidos também diminuíram de 23,435 milhões de barris para 22,790 milhões de barris no mesmo período, uma redução de 2,75%.

Durante a sessão, os contratos de milho para entrega em setembro fecharam a US$ 4,76 1/4 por bushel, um aumento de 9,75 centavos de dólar, ou 2,09%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos para dezembro fecharam a sessão a US$ 4,90 1/2 por bushel, com um aumento de 11,00 centavos de dólar, ou 2,29%.