Demanda de milho sinaliza recuperação, mas qualidade do grão preocupa

Fortes geadas ocorridas no final de junho podem prejudicar produto proveniente do ParanáCompradores estiveram mais presentes no mercado interno de milho nos últimos dias, mas, de modo geral, dispostos a negociar apenas pequenas quantidades, conforme pesquisas do Centro de Estudos Avançados em Pesquisa Aplicada (Cepea). Essa disposição coincide com o avanço da colheita das lavouras de segunda safra.

As atenções também estão voltadas à qualidade do produto do Paraná e de parte de Mato Grosso do Sul. Depois das fortes geadas ocorridas no final de junho, agentes consultados pelo Cepea sinalizam que as chuvas observadas na semana passada podem piorar a situação.

Os preços, por sua vez, continuam firmes, sustentados pelo receio quanto ao impacto do clima e pelas expressivas valorizações do grão posto no porto de Paranaguá. Entre 18 e 25 de julho, o Indicador Esalq/BM&FBovespa subiu 0,94%, fechando a R$ 30,14 por saca de 60 quilos na segunda, dia 25. Na região de Campinas, se considerada a taxa de desconto de Nota Promissória Rural (NPR), o preço médio à vista foi de R$ 29,57 por saca de 60 quilos, representando alta de 0,85%.