Abaixo os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de milho na próxima semana, com destaque para o clima nos Estados Unidos, além da espera pelo relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura do país. As dicas são do analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
- O mercado norte-americano segue centrado nas questões climáticas,ressaltando que o trabalho de campo segue mais lento se comparado a anos anteriores;
- Estes movimentos tendem a perdurar até meados de agosto, considerando que o verão norte-americano marca o período de floração e de polinização do milho;
- Com este cenário delimitado é natural que o relatório apontando o avançodo plantio divulgado toda segunda-feira pelo USDA seja altamente relevante para a formação de tendência de curto e de médio prazo;
- Por sua vez, o mercado também aguarda o relatório de Oferta e Demanda divulgado pelo USDA no próximo dia 10, este será um importante norte para o mercado no curto e no médio prazo.
- O quadro geral ainda remete há um comportamento mais tímido dos produtores e cooperativas, a decisão de venda segue influenciada pelas questões climáticas e em relação a desvalorização do real na última semana;
- O Banco Central agiu para conter o processo de desvalorização, entretanto outras moedas também se desvalorizam frente ao dólar, indício que o processo de desvalorização pode ser retomado nos próximos dias;
- No mercado doméstico os principais consumidores voltam a conviver com estoques encurtados, sinal que as estratégias adotadas na compra de insumos tendem a mudar no curto prazo;
- Com isso os preços internos voltaram a apresentar alta em algumas regiões do país. Em São Paulo o referencial Campinas foi posicionado entre R$ 43 e R$ 44 (CIF);
- No porto os preços apresentaram consistente alta para a safrinha, chegando a alcançar o patamar de R$ 40,50 em Santos, para os meses de agosto e setembro