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Milho volta a ficar abaixo de R$ 100 por saca; veja as notícias desta segunda-feira

O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), voltou a cair após quinze dias em alta

  • Boi: mercado segue acomodado

  • Milho: saca volta a ficar abaixo de R$ 100 após cerca de quinze dias

  • Soja: preço retoma patamar acima de R$ 170 no Cepea

  • Café: cotações ficam estáveis pelo terceiro dia no Brasil

  • No exterior: criação de empregos nos EUA supera expectativas

  • No Brasil: inflação e ata do Copom concentram atenções na semana

  • Agenda:

    • Brasil: relatório Focus (Banco Central)

    • Brasil: balança comercial da primeira semana de agosto

    • EUA: inspeções de exportação semanal (USDA)

    Boi: mercado segue acomodado

    De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a arroba do boi gordo negociada no mercado brasileiro seguiu com cotações acomodadas. Segundo o analista Fernando Iglesias, apesar de a demanda ter mostrado reação positiva, os preços altos da carne no atacado limitam maiores valorizações para a arroba. Além disso, as escalas de abate seguem confortáveis.

    Na B3, os contratos futuros do boi gordo apresentaram recuo em grande parte da curva, sendo que apenas o com prazo para dezembro teve alta. O vencimento para agosto passou de R$ 319,25 para R$ 318,05, do outubro foi de R$ 325,50 para R$ 325,40 e do novembro foi de R$ 329,35 para R$ 329,25 por arroba.

    Milho: saca volta a ficar abaixo de R$ 100 após cerca de quinze dias

    O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), voltou a ficar abaixo de R$ 100 por saca após cerca de quinze dias. A cotação variou -1,21% em relação ao dia anterior e passou de R$ 100,31 para R$ 99,1 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 26%. Em 12 meses, os preços alcançaram 88,44% de valorização.

    Na B3, a curva de contratos futuros do milho voltou a apresentar preços levemente mais baixos. Apenas alguns vértices mais longos tiveram alta. O ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 97,80 para R$ 97,52, do novembro foi de R$ 98,41 para R$ 98,13 e do março de 2022 passou de R$ 99,98 para R$ 99,07 por saca.

    Soja: preço retoma patamar acima de R$ 170 no Cepea

    O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), retomou o patamar acima de R$ 170 por saca. A cotação variou 1,34% em relação ao dia anterior e passou de R$ 167,79 para R$ 170,03 por saca. Desse modo, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 10,48%. Em 12 meses, os preços alcançaram 36,78% de valorização.

    Na bolsa de Chicago, os contratos futuros da soja alcançaram o terceiro dia consecutivo de alta. Porém, na semana, houve um recuo acumulado de 0,9%. O vencimento para novembro teve uma alta diária de 0,62% e passou de US$ 13,256 para US$ 13,284 por bushel. Esta semana, o mercado estará focado no relatório de oferta e demanda do USDA, que será divulgado na próxima quinta-feira, 12.

    Café: cotações ficam estáveis pelo terceiro dia no Brasil

    De acordo com a Safras & Mercado, as cotações do café no mercado brasileiro seguiram estáveis pelo terceiro dia consecutivo e os negócios permanecem com ritmo muito calmo. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação ficou estável em R$ 970/975, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de ficou inalterado em R$ 975/980 por saca.

    Na bolsa de Nova York, os contratos futuros do café arábica encerraram uma sequência positiva de três dias. A queda do petróleo adicionou mais uma pressão negativa no mercado, além dos ajustes técnicos dos grandes fundos. O vencimento para setembro recuou 0,51% no dia e passou de US$ 1,769 para US$ 1,76 por libra-peso.

    No exterior: criação de empregos nos EUA supera expectativas

    Após um resultado ruim do mercado de trabalho norte-americano no meio da semana considerando os dados do setor privado, a criação de empregos não agrícolas na economia dos EUA superou as expectativas. De acordo com o Departamento de Trabalho, o país criou 943 mil empregos em julho, sendo que as expectativas eram de 870 mil.

    Além disso, os dados de junho foram revisados para cima e passaram de 850 mil para 938 mil vagas formais de trabalho. A taxa de desemprego, por sua vez, foi de 5,9% para 5,4%, sendo que as projeções eram de uma queda mais moderada para 5,7%. Os bons resultados impulsionaram os índices de ações nos Estados Unidos.

    No Brasil: inflação e ata do Copom concentram atenções na semana

    A agenda econômica desta semana está carregada de indicadores, sendo que os destaques são o IPCA de julho, com a inflação ao consumidor, e a ata da última reunião do Copom. Após o Banco Central aumentar os juros em 1,0 ponto percentual e indicar mais um aumento de mesma magnitude na próxima reunião, os investidores estarão atentos aos próximos dados de inflação.

    Apesar dos ruídos fiscais e políticos, o Ibovespa fechou a semana passada em alta e foi sustentado sobretudo pelo grande desempenho das bolsas no exterior. Como os próximos dias ainda devem ter a permanência do foco na política, além da agenda carregada, a volatilidade do mercado de ações, juros e câmbio deve seguir alta.