Ministro do Meio Ambiente diz que setor produtivo fez boicote a leilões da Operação Boi Pirata

Carlos Minc garantiu que ações contra criações irregulares não vão pararO Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse que houve "queda de braço" e boicote do setor produtivo, mas que prevaleceu o interesse ambiental no leilão do gado apreendido pela Operação Boi Pirata, realizado nesta quinta, dia 28. Minc garantiu que as ações para apreensão de criações irregulares não vão parar.

? Após a apreensão desses bois piratas, 36 mil outras cabeças de gado já foram retiradas pelos donos da estação ecológica e outras 20 mil de outra unidade de conservação, também na Terra do Meio [Estação Ecológica, localizada no Pará, onde o gado leiloado foi apreendido]. E outras ainda serão retiradas, porque nossa ação contra o boi pirata não vai parar ? disse Minc, de acordo com o divulgado pela Assessoria de Comunicação do Ministério.

As mais de 3 mil cabeças de gado haviam sido apreendidas pelo Ibama no dia 7 de junho. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, houve apenas um lance, apesar da participação de 11 bolsas de mercadorias no pregão. O nome do comprador não foi divulgado. O local da entrega será combinado entre ele e o governo.

? O nosso ganho com essas operações não é financeiro, mas de combate à impunidade e de preservação do meio ambiente. Acabou a moleza, acabou a impunidade. Os proprietários que estejam criando gado em unidades de conservação terão que retirá-lo ? garantiu o ministro.