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Milho

Safras: câmbio e risco climático ditam ritmo das vendas do milho no Brasil

Nesse cenário o movimento dos preços permanece agressivo país afora, com consistentes altas, diz analista da consultoria

milho embrapa
Foto: Renata Silva/Embrapa Rondônia

O quadro no mercado de milho do Brasil pouco mudou nesta sexta-feira, 16. O volume de negócios foi pontual. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, de maneira geral os produtores seguem apostando na retenção como estratégia. “A movimentação cambial e o risco climático têm grande peso sobre essa decisão de venda. Nesse cenário, o movimento dos preços permanece agressivo país afora, com consistentes altas”, avalia.

No Porto de Santos, o preço ficou em R$ 72,50/74 a saca. No Porto de Paranaguá (PR), a cotação foi de R$ 71,50/74 a saca.

No Paraná, o valor ficou em R$ 68/70 a saca em Cascavel. Em São Paulo, o preço registrado foi de R$ 72/74 na Mogiana. Em Campinas CIF, a cotação foi de R$ 74/75 a saca.

No Rio Grande do Sul, o preço ficou em R$ 71/73 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, o valor foi de R$ 66/70 a saca em Uberlândia. Em Goiás, o preço esteve em R$ 63,00 – R$ 65,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 60,00/62,00 a saca em Rondonópolis.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão desta sexta-feira, 16, com preços mais baixos. O mercado chegou a operar com boa alta em grande parte da sessão, sustentado pelos sinais de boa demanda para o cereal norte-americano. Nesta sexta, os exportadores privados norte-americanos reportaram ao USDA a venda de 128.000 toneladas de milho para o México, para entrega a temporada 2020/21.

Porém, mais próximo ao final da sessão, o cereal perdeu força e acabou fechando no território negativo, com realizações de lucros frente aos ganhos acumulados na semana. O desempenho das vendas líquidas semanais de milho abaixo do esperado pelo mercado, contribuiu para a queda no dia.

As vendas líquidas norte-americanas de milho para a temporada comercial 2020/21, que tem início no dia 1o de setembro, ficaram em 655.200 toneladas na semana encerrada em 8 de outubro. Representa uma retração de 47% frente à semana anterior e um recuo de 63% sobre a média das últimas quatro semanas. México liderou as compras, com 203.800 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 1,1 milhão e 1,8 milhão de toneladas. As informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Ao longo da semana, o desempenho do cereal foi positivo, acumulando alta de1,77%, chegando a registrar os maiores níveis em 14 meses numa base contínua, em meio ao sentimento de otimismo quanto a maiores volumes de compras por parte da China para o cereal norte-americano.

Os contratos de milho com entrega em dezembro fecharam a US$ 4,02, com baixa de 1,75 centavos, ou 0,43%, em relação ao fechamento anterior. A posição março de 2021 fechou a sessão a US$ 4,07 por bushel, perda de 1 centavo de dólar, ou 0,24%, em relação ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,33%, sendo negociado a R$ 5,6450 para venda e a R$ 5,6430 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6000 e a máxima de R$ 5,6490. Na semana, o dólar subiu 2,13%.

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