Subsídio a etanol nos EUA deve acabar no fim de julho

Tarifas dificultam exportação do produto brasileiro ao paísSenadores dos Estados Unidos chegaram a um acordo para acabar, no fim do mês de julho, com os dois subsídios concedidos à indústria de etanol no país. A senadora Dianne Feinstein, democrata da Califórnia, afirmou em comunicado que chegou a um acordo com os senadores Amy Klobuchar, democrata de Minnesota e John Thune, republicano da Dakota do Sul, sob o qual o crédito tributário de US$ 0,45 por galão de etanol misturado à gasolina expiraria em 31 de julho. Também venceria no fim do mês a tarifa d

Os cerca de US$ 1,33 bilhão em economias geradas seriam usados para reduzir o déficit público dos Estados Unidos, enquanto um terço (cerca de US$ 668 milhões) seriam utilizados para estender créditos tributários como os destinados para estímulo à infraestrutura de combustíveis alternativos. Exemplo disso são as bombas de etanol que alguns produtores pretendem construir.

O acordo é significativo porque os legisladores do Minnesota e Dakota do Sul apoiam o etanol e vinham tentando encontrar uma forma de manter vivos os subsídios à produção do biocombustível.

? Se o Congresso não aprovar essa proposta antes de seguir para o recesso, em agosto, níveis substanciais de redução de déficit e de investimento alcançados por este compromisso não serão mais possíveis e não podemos garantir nosso apoio depois disso. Por isso, pedimos sua ajuda para passar esse acordo no Congresso ? escreveram os senadores em uma carta enviada ao líder da maioria, Harry Reid, democrata de Nevada, e o líder da minoria, Mitch McConnell, republicano do Kentucky.

O Brasil seria o grande vencedor nesse acordo, já que o país tem dificuldades para exportar etanol para os EUA por causa das tarifas existentes.