Ministro de Minas e Energia critica ONGs que não querem hidrelétricas

Edison Lobão afirma que representantes de organizações se infiltram entre universitários para denegrir imagem dos empreendimentosO movimento de Organizações Não-Governamentais (ONGs) contra a construção de grandes hidrelétricas foi duramente criticado pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

? Somos atropelados a cada dia por gênios que querem nos impedir, a todo custo, de construir as hidrelétricas, que são a energia mais limpa e renovável do mundo ? afirmou Lobão, na abertura do seminário “A Lei do Gás e o Planejamento da Expansão da Malha de Transporte”, realizado no Ministério de Minas e Energia, nesta segunda, dia 28.

O ministro destacou que a construção de hidrelétricas, com a usina de Belo Monte, evita o uso de outras fontes energéticas mais poluentes, como o carvão e o óleo, e que há “desinformação a respeito do assunto”. Segundo Lobão, há representantes de ONGs que “se infiltram” entre os estudantes universitários para “denegrir” a imagem desses empreendimentos.

O ministro estima que, das cerca de 340 mil ONGs que atuam no mundo, 300 mil “não defendem nossos interesses”. As críticas às grandes hidrelétricas brasileiras, segundo Lobão, também são fruto da “inveja” que muitos países têm do Brasil, que hoje ocupa a posição de sétima economia mundial e “caminha rapidamente” para subir para a quarta ou quinta posição.

? Essa gente lá fora odeia isso, mas nós chegaremos lá ? disse.

Recentemente, artistas brasileiros divulgaram um vídeo nas redes sociais no qual pedem que a população assine uma petição para impedir a realização das obras da usina de Belo Monte. Em resposta, estudantes de Engenharia Civil da Universidade de Campinas (Unicamp) veicularam também um vídeo, apontando as vantagens do empreendimento.

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