Missão vai ao Sudão para promover cana-de-açúcar e buscar parceiro

Objetivo da visita é apresentar a tecnologia do setor sucroenergético nacional ao país africano e, com isso, ganhar um parceiro para máquinas e equipamentosO Projeto Brazil Sugarcane Bioenergy  promove, ao longo da próxima semana, uma missão comercial no Sudão. O objetivo é apresentar a tecnologia do setor sucroenergético nacional ao país africano e, com isso, ganhar um parceiro para máquinas e equipamentos. O projeto é feito em parceria com o Arranjo Produtivo Local do Álcool (Apla) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

– O Sudão ainda tem de crescer muito em termos de produtividade, mas o potencial por lá é grande, até por que o país tem condições climáticas semelhantes às do Brasil e muitas áreas disponíveis – destaca o diretor executivo do Apla, Flavio Castelar.

– Tem o deserto, sim, mas as plantações estão às margens do Rio Nilo e há uma irrigação forte – explica. Segundo ele, os canaviais não competem com terras ocupadas por culturas alimentares.

Conforme Castelar, a missão comercial é fruto de uma aproximação que já vem sendo consolidada entre a cadeia sucroenergética brasileira com o governo do Sudão e com a Kenana Sugar Company, que possui duas unidades no país e produz açúcar e etanol. O Sudão também tem quatro usinas menores pertencentes à estatal Sudanes Sugar Company, que só trabalha com açúcar. A safra local gira em torno de 9,5 milhões de toneladas de matéria-prima.

Além de Sudão, o Brasil já tem presença em outras nações africanas no que se refere a acordos comerciais envolvendo o setor. Moçambique, Quênia e África do Sul são alguns exemplos, diz o diretor executivo do Apla.

Agência Estado