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La Niña aumenta risco de estiagem nas lavouras da Argentina

De acordo com a Somar Meteorologia, pode ser que o país tenha algumas falhas na chuva no período de desenvolvimento dos grãos

Fonte: Autor: Fabrício Andrade

Com a evolução da colheita nos Estados Unidos, o mercado se volta agora para as condições climáticas na América do Sul. No Brasil, a volta das chuvas tem ajudado os produtores rurais com o plantio da safra de soja no Centro-Oeste.

Para a Argentina, o clima ainda seco diverge as opiniões dos analistas sobre o fator climático. No entanto, a consultoria Safras & Mercado indica que boas chuvas são esperadas para a virada do mês.

No longo prazo, a Somar Meteorologia alerta para possíveis prejuízos nas lavouras no verão argentino. “Como estamos sob a influência do fenômeno La Niña, pode ser que o país tenha algumas falhas na chuva no período de desenvolvimento da safra”, explica a meteorologista Desirée Brandt.

Semeadura

O plantio da soja da Argentina na safra 2017/2018 atingiu 23,8% da área. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, dia 16, pela Bolsa de Cereais de Buenos Aires.

Segundo a entidade, os trabalhos avançaram 11,8 pontos percentuais desde a semana passada, mas estão 0,4 pontos percentuais atrasados ante a safra anterior. A área plantada neste ciclo deve ser de 18,1 milhões de hectares, representando recuo de 5,7% ante a safra anterior.

Já o plantio de milho no país atingiu 35,4% da área. Os trabalhos de campo avançaram 0,4 ponto percentual desde a semana passada. A área plantada deverá totalizar 5,4 milhões de hectares, acima dos 5,1 milhões de hectares para a temporada anterior.

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