DIRETO AO PONTO

“O Plano Safra foi feito para acontecer”, afirma assessor especial do Mapa

Ministério da Agricultura trabalha em alternativas de liberação de recursos, à exemplo da linha em dólar do BNDES

Lançado ao final de junho, os recursos do Plano Safra 2023/24 já podem ser procurados pelos produtores rurais. Conforme o assessor especial do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Ernesto Augustin, alguns pontos do Plano Safra entram em vigor ainda neste ano, enquanto outros em 2024, uma vez que ainda passam por ajustes.

“O Plano Safra foi feito para acontecer e nós vamos fazer acontecer. Ele vai acontecer”, garante o assessor especial do Mapa, entrevistado desta semana do programa Direto ao Ponto.

O Plano Safra 2023/24 foi lançado no dia 27 de junho e conta com a destinação de R$ 364,22 bilhões para apoiar a produção agropecuária de médios e grandes produtores rurais até junho de 2024. Um aumento de 26,8% em relação ao anterior.

direto ao ponto planto safra
Foto: Canal Rural Mato Grosso

De acordo com Augustin, o Plano Safra 2023/24 busca fortalecer os sistemas de produção sustentáveis, com redução das taxas de juros para recuperação de pastagens, por exemplo, além de incentivos aos produtores que adotam práticas agropecuárias mais sustentáveis, como é o caso do Cadastro Ambiental Rural (CAR), ao qual o produtor que o possuir poderá ter redução de 0,5 ponto percentual nas taxas de juros de custeio desde que atendam alguns critérios.

“Trabalhamos junto com o Ministério de Meio Ambiente. Fui bater na porta da Marina Silva e ela nos ajudou. Por hora só temos o 0,5 ponto percentual do CAR e eu não estou satisfeito. Eu vou continuar brigando”, afirma o assessor especial do Mapa quanto a busca por mais redução das taxas de juros por outras práticas sustentáveis.

Recursos em dólar para armazenagem e máquinas

Conforme Augustin, no que tange a linha de financiamento rural em dólar com taxa fixa, anunciada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em abril, ela é vista como uma alternativa positiva para produtores que tem produtos de exportação, como é o caso da soja, milho e do algodão.

O assessor especial do Mapa frisa que tanto para máquinas quanto para a construção de armazéns, silos, é o banco quem analisa se o produtor se enquadra ou não nos critérios.

“Nós estamos trabalhando muito nestas coisas alternativas. Já pensou custeio em dólar a 5%, 6%? E, outra não ter limite. E, tem outra coisa aí. Sabe quanto custaria para o Tesouro Nacional? Nada”.

 

+Confira mais entrevistas do programa Direto ao Ponto

+Confira outras entrevistas do Programa Direto ao Ponto em nossa playlist no YouTube

 

Clique aqui, entre em nossa comunidade no WhatsApp do Canal Rural Mato Grosso e receba notícias em tempo real.