Agricultura

Painel na COP27 discute a importância das cooperativas para o agro sustentável

O presidente do Sistema Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participou nesta sexta-feira (11) de um painel sobre agro sustentável na COP27

O presidente do Sistema Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participou nesta sexta-feira (11) de um painel sobre agro sustentável na COP27.  

Freitas coordenou o painel sobre a importância das cooperativas para o agro sustentável, que fez parte do seminário ‘Energia, Indústria, Agro e Investimentos Verdes’, organizado pelo Ministério do Meio Ambiente do Brasil

Segundo o presidente da OCB, o Brasil é um player fundamental no fornecimento de alimentos. 

“Dentro desse cenário do agro brasileiro que já é importante, o movimento de cooperativas tem uma importância muito grande. É um movimento amplo e que congrega 18 milhões de cooperados, presente em quase toda a economia brasileira. O cooperativismo agrega 51% da produção agropecuária brasileira”, diz. 

Além da OCB, no painel, participaram representantes de outras quatro entidades brasileiras: a CCPR, Coopercitrus, Cocamar e Coplana.  

Cada cooperativa mostrou as ações sustentáveis realizadas junto aos cooperados. 

“As cooperativas têm uma responsabilidade muito grande nesta questão da sustentabilidade, da diminuição da emissão dos gases de efeito estufa, na fixação de carbono, da neutralização e na fixação de carbono no solo, porque as cooperativas têm uma rede de produtores muito intensa” afirma Márcio Lopes. 

Para o coordenador de Meio Ambiente da OCB, Marco Olívio Morato, o painel serviu para mostrar ao mundo a agricultura sustentável e produtiva do Brasil.

“Nós podemos mostrar os cases que acontecem, o dia a dia sustentável das cooperativas, as soluções, o que a gente está criando para que nossa agricultura seja, além de sustentável, reconhecida. sustentável são programas fundamentais que além de cuidar do meio ambiente, de preservar o meio ambiente, de recuperar o meio ambiente, ainda confere performance, ainda dá ganho econômico pros nossos cooperados”, conta.  

Segundo Marco, o próximo passo é mostrar para os mercados internacionais que o Brasil é a solução para a neutralidade de carbono. 

“Nosso desafio é ampliar cada vez mais a nossa sustentabilidade e mostrar cada vez mais para o público, para o mundo, para o mercado consumidor europeu, asiático, para todo mundo que nós somos a solução para uma neutralidade de carbono, seja na parte de produção de alimentos, segurança energética. o agro está presente e o agro cooperativo insere o pequeno e o médio produtor em toda essa história”, finaliza.