Preço da soja abre em queda em Chicago e não reage no Brasil

Segundo consultoria, os negócios com soja se arrastam no país. Nesta terça-feira, dia 22, Bolsa reabriu em queda e câmbio está estável

O mercado brasileiro de soja teve um começo de semana de negociações arrastadas e preços pouco alterados. Sem o pregão na Bolsa de Chicago nesta segunda, em função do feriado de Martin Luther King nos Estados Unidos, os preços no Brasil também não reagiram. Produtores relatam queda no valor da saca.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 76. No porto de Rio Grande, os preços ficaram em R$ 77. Em Cascavel, no Paraná, o preço avançou de R$ 71 para R$ 71,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 76,50 para R$ 77.

Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 66. Em Dourados (MS), a cotação se manteve em R$ 68. Em Rio Verde (GO), a saca ficou em R$ 68.

Preço dos produtores

Para ajudar os produtores de soja de regiões mais distantes dos principais polos de negociação, o Projeto Soja Brasil está criando uma rede de preços, enviados por agricultores parceiros. A ideia é mostrar a situação em locais não acompanhados por consultorias.

Em Mangueirinha (PR), a saca seguiu em R$ 69. Em Coronel Bicaco (RS) a saca caiu de R$ 66,50 para R$ 66. Em São Miguel do Iguaçu (PR), a saca subiu de R$ 68 para R$ 68,50. Em Ronda Alta (RS) a saca caiu de R$ 68,50 para R$ 68.

Bolsa abre em queda e câmbio fica estável

Após o feriado, os contratos com vencimento em março operam com recuo de 0,27% a US$ 9,14 por bushel. Mais cedo, o mercado chegou a subir, buscando suporte na expectativa de um acordo definitivo para a disputa comercial entre os Estados Unidos e a China, fato que pode aumentar a demanda pela soja norte-americana.

Os prêmios de exportação para fevereiro em Paranaguá caíram para 15 a 27 pontos acima de Chicago. Para março, o prêmio avançou de 30 a 40 pontos acima.

O dólar comercial opera a US$ 3,764, com alta de 0,05%. A moeda opera sem direção definida, após indicar alta na abertura dos negócios acompanhando o exterior, onde a moeda estrangeira se valoriza frente às principais divisas pares e de países emergentes.

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