O mercado de milho brasileiro experimentou um ritmo comercial lento na segunda-feira (28), acompanhado de preços estáveis.
De acordo com a Safras Consultoria, os consumidores mantiveram uma postura retraída e inalterada, apostando em preços mais fracos no curto prazo, à medida que avaliam as colheitas em andamento e as questões de armazenamento dos produtores.
Além disso, demonstraram tranquilidade em relação ao abastecimento.
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Os produtores também mostraram um certo recuo na definição de ofertas, avaliando as tendências dos futuros do milho (CBOT e B3), bem como as flutuações cambiais e a paridade de exportação.
No Porto de Santos, os preços variaram entre R$ 61 e R$ 64 por saca (CIF). Enquanto no Porto de Paranaguá, as cotações se situaram na faixa de R$ 59,50 a R$ 61 por saca.
No Paraná, a cotação atingiu R$ 48 a R$ 52 por saca em Cascavel. Em São Paulo, o preço variou entre R$ 47 e R$ 49 na região da Mogiana. Já em Campinas (CIF), a saca foi negociada a R$ 53 a R$ 56.
No Rio Grande do Sul, o preço ficou na faixa de R$ 60 a R$ 62 por saca em Erechim. Em Minas Gerais, o preço esteve entre R$ 49 e R$ 51 por saca em Uberlândia. Em Goiás, a cotação variou entre R$ 43 e R$ 45 por saca em Rio Verde (CIF). No Mato Grosso, os preços ficaram entre R$ 40 e R$ 43 por saca em Rondonópolis.
Milho em Chicago
Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), o milho encerrou a sessão de hoje com significativo aumento nos preços.
O mercado recebeu apoio dos indícios de uma demanda aquecida pelo milho norte-americano.
Além disso, a expectativa de uma safra menor nos Estados Unidos, devido a problemas climáticos, conforme a ProFarmer, também impulsionou os ganhos.
As inspeções de exportação de milho dos Estados Unidos totalizaram 597.144 toneladas na semana encerrada em 24 de agosto, de acordo com o relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Esses números superaram as expectativas do mercado, que previam 375 mil toneladas.
Na sessão anterior, as inspeções tinham totalizado 510.559 toneladas, enquanto no mesmo período do ano anterior, foram inspecionadas 699.829 toneladas. Desde o início do atual ano-safra, em 1º de setembro, as inspeções somaram 36.778.785 toneladas, em comparação com as 54.602.158 toneladas do ano-safra anterior.
Mais cedo, exportadores privados dos Estados Unidos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 123.000 toneladas de milho para o México, com entrega prevista para a temporada 2023/24.
Durante a sessão, os contratos para entrega em dezembro de 2023 apresentaram um avanço de 8,25 centavos, equivalente a 1,69%, cotando a US$ 4,96 1/4 por bushel. Os contratos para entrega em março de 2024 também registraram alta, com aumento de 8,25 centavos, ou 1,64%, atingindo o valor de US$ 5,11 por bushel.
