Na região do Triângulo Mineiro os produtores já constataram. Nas ultimas duas semanas a uréia subiu de R$ 1,1 mil para R$ 1,5 mil a tonelada e os adubos fosfatados tiveram um acréscimo de 20%.
Cerca de 65% da matéria prima dos fertilizantes tem cotação em dólar. Com o cenário internacional instável, nem os especialistas arriscam afirmar com certeza o que vai acontecer com o dólar. Mas na prática os produtores já estão pagando mais caro pelos insumos.
O produtor Sebastião Campos Seni vende 250 pés de alface por dia. A produção depende de escala e toda semana tem que repor o adubo. Nos últimos dias ele vem percebendo que os custos estão aumentando, mas não consegue repassar o preço no mercado.
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O produtor Luciano Souza tem uma vacada que produz 450 litros de leite por dia. É nesta época que ele precisa planejar a silagem do ano que vem. Em uma área de 10 hectares ele pretende plantar milho e precisa de 3,5 mil quilos de adubo. Mas, além do aumento, o produto está em falta.
