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Programa de Agricultura de Baixo Carbono perde força em recursos e contratações

Dificuldade na elaboração de projetos e burocracia estariam entre motivos da queda de volume contratado, segundo Observatório ABC

Fonte: Iepec/divulgação

O Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) vem perdendo força em termos de disponibilidade de recursos, segundo o Observatório ABC, do Centro de Estudo de Agronegócios da Fundação Getulio Vargas (GVAgro). Segundo o centro de estudos, na safra 2016/2017 foram ofertados para o programa R$ 2,9 bilhões, montante 3% menor do que na safra anterior. 

Do total disponibilizado pelo programa, foram contratados pelos produtores 63% (R$ 1,81 bilhão) em 2016/2017, ante 68% (R$ 2,05 bilhões) em 2015/2016. Um dos motivos para essa queda é dificuldade na elaboração dos projetos e burocracia.

A pesquisadora Annelise Vendramini, do Observatório ABC, afirma que esta desaceleração pode comprometer as metas do programa previstas para 2020, em relação à redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE). Os dados fazem parte do estudo “Análise dos Recursos do Programa ABC”, divulgado nesta quarta-feira, dia 27, que apresenta um acompanhamento e monitoramento do programa, além dos dados por linha de financiamento, base estadual e fonte dos recursos desembolsados. 

Paralelamente, a pesquisadora afirma que o estado de Goiás foi o que mais captou recursos pelos segundo ano consecutivo. “Isso depende da presença de equipe técnica local, ao lado de bancos e dos produtores, que possa desenhar o projeto de maneira adequada ao plano”, explicou. A recuperação de pastagem é a principal atividade na captação do programa. 

Outro dado apresentado pela pesquisadora é que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), via bancos credenciados, se tornou o principal repassador do recurso, ultrapassando o Banco do Brasil. Em 2016/2017, foram repassados via BNDES R$ 816,19 milhões (45%) e R$ 814,77 milhões (44%) via BB. 

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