Soja Brasil

Em dia de valorização, soja tem preços mais altos no RS

Houve negócios em diversas praças, mas sem grandes volumes envolvidos, tanto para o mercado disponível quanto para entrega futura

O mercado brasileiro de soja teve mais um dia de preços firmes, de estáveis a mais altos na maior parte das regiões. Os preços firmes estão chamando a atenção, como comenta o consultor da Safras & Mercado, Luiz Fernando Gutierrez Roque. Houve negócios em diversas praças, mas sem grandes volumes envolvidos, tanto para o mercado disponível quanto para entrega futura.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 168 para R$ 169. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 167 para R$ 168. No Porto de Rio Grande, o preço subiu de R$ 173 para R$ 174 a saca.

Em Cascavel, no Paraná, o preço recuou de R$ 167,50 para R$ 167 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca avançou de R$ 172,50 para R$ 173 a saca.

Em Rondonópolis (MT), a saca se manteve em R$ 157. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 159 para R$ 162,50. Em Rio Verde (GO), a saca seguiu em R$ 156.

Soja em Chicago

Os contratos futuro da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais baixos. Um movimento de correção técnica e a previsão de clima favorável às lavouras sul-americanas pressionaram as cotações.

A previsão é de chuvas para o Brasil e para a Argentina, assegurando o bom desenvolvimento das lavouras e encaminha uma safra cheia. Nos Estados Unidos, a colheita se aproxima do final sem maiores entraves. Esse quadro de boa oferta ajudou na realização de lucros de hoje. Segue no foco do mercado a demanda pelo produto americano. Apesar do sentimento de procura aquecida, recentemente o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) não anunciou novas vendas por parte dos exportadores privados.

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 1,25 centavo de dólar por bushel ou 0,09% a US$ 12,73 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 12,84 por bushel, com perda de 1,75 centavo ou 0,13%.

Nos subprodutos, a posição janeiro do farelo fechou com baixa de US$ 7,60 ou 2,08% a US$ 356,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a 60,08 centavos de dólar, com alta de 0,73 centavo ou 1,22%.

Câmbio

O dólar comercial fechou em R$ 5,6080, com alta de 0,25%. Mesmo perdendo fôlego no final, a moeda norte-americana mostrou grande força durante toda a sessão, embalada pela aparente recuperação econômica dos Estados Unidos e as já habituais incertezas fiscais no Brasil.