Soja Brasil

Preço da soja em Chicago sobe, com impulso da demanda chinesa

Além da demanda aquecida pelo grão dos Estados Unidos, a persistência do clima seco no Meio Oeste sustentam as cotações da soja

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira, 6, com preços em alta pela terceira vez seguida, reduzindo a perda acumulada na semana. Sinais de demanda aquecida pelo produto dos Estados Unidos e a persistência do clima seco no Meio Oeste sustentam as cotações.

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 8,50 centavos de dólar por bushel ou 0,63% a US$ 13,44 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,36 por bushel, com ganho de 8,25 centavos ou 0,62%.

Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com alta de US$ 0,30 ou 0,08% a US$ 355,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 61,81 centavos de dólar, ganho de 0,34 centavo ou 0,55%.

Após o anúncio de 300 mil toneladas desta quinta, 5, por parte de exportadores privados para destinos não revelados, hoje o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou nova operação de venda. Dessa vez, foram 131 mil toneladas para a China para a temporada 2021/22.

O clima segue no foco das atenções. O clima seco ajudou na alta, mas há previsão de retorno das chuvas no início da próxima semana, o que poderia beneficiar as lavouras.

Para a próxima semana, o radar deverá seguir focado no clima, mas também merecem destaques dados que serão divulgado pelo USDA. Na segunda, as inspeções de embarque e o relatório de condições das lavouras. Na quinta, o Departamento vai divulgar as exportações semanais e o levantamento de julho de oferta e demanda americana e mundial.