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Preços da soja sobem no Brasil, seguindo Chicago

A alta na cotação da soja em Chicago sustentou as cotações domésticas, em dia de dólar fechando quase inalterado

Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais altos nesta quinta-feira (18) no mercado físico brasileiro.

A alta de Chicago sustentou as cotações domésticas, em dia de dólar fechando quase inalterado. A movimentação segue lenta, envolvendo lotes pontuais.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 183,50. Na região das Missões, a cotação permaneceu em R$ 183. No Porto de Rio Grande, o preço estabilizou em R$ 189.

Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 177 para R$ 180. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 188 para R$ 189,50.

Em Rondonópolis (MT), a saca ficou em R$ 171. Em Dourados (MS), a cotação seguiu em R$ 175. Em Rio Verde (GO), a saca passou de R$ 166 para R$ 168.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços em alta para o grão e o farelo. O óleo fechou em forte baixa.

O mercado foi sustentado pelas fortes exportações semanais norte-americanas, que ficaram bem acima do esperado, atuam como fator de suporte, assim como pela elevação de cerca 2% no petróleo em Nova York.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2021/22, com início em 1º de setembro, ficaram em 96.900 toneladas na semana encerrada em 11 de agosto.

A China liderou as importações, com 80.800 toneladas.

Para a temporada 2022/23, ficaram em 1.302.800 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 300 mil e 800 mil toneladas, somando-se as duas temporadas.

As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 15,25 centavos ou 1,09% a US$ 14,05 1/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 14,11 1/2 por bushel, com ganho de 15,00 centavos de dólar ou 1,07%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 7,30 ou 1,82% a US$ 407,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 64,27 centavos de dólar, com perda de 1,33 centavo ou 2,02%.