Soja Brasil

Preços da soja recuam no Brasil, pressionados por Chicago e dólar

A comercialização travou e os produtores priorizam as lavouras, avaliando a melhora das condições com as chuvas

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Foto: Giovani Luiz Castoldi/Embrapa Trigo

A queda de Chicago e a desvalorização do dólar resultaram em preços mais baixos e nominais para a soja nas principais praças do país. A comercialização travou e os produtores priorizam as lavouras, avaliando a melhora das condições com as chuvas e o início localizado da colheita.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos recuou de R$ 164 para R$ 162. Na região das Missões, a cotação baixou de R$ 163 para R$ 162. No porto de Rio Grande, o preço caiu de R$ 165 para R$ 163.

Em Cascavel, no Paraná, o preço baixou de R$ 167 para R$ 165 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca recuou de R$ 171 para R$ 167 a saca.

Em Rondonópolis (MT), a saca passou de R$ 153 para R$ 150. Em Dourados (MS), a cotação baixou de R$ 157 para R$ 155 a saca. Em Rio Verde (GO), a saca caiu de R$ 163 para R$ 157.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira, 20, com preços mais baixos. Foi a terceira sessão de perdas, determinada por um movimento de vendas por parte de fundos, em meio ao retorno das chuvas e à melhora das lavouras sul-americanas.

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 16,25 centavos de dólar por libra-peso ou 1,17% a US$ 13,69 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 13,67 por bushel, com perda de 16 centavos ou 1,15%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo recuou US$ 8,10 ou 1,79% a US$ 441,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 42,54 centavos de dólar, com ganho de 0,84 centavo ou 2,01%.

Na semana passada, o mercado rompeu a casa de US$ 14 por bushel, atingindo os melhores patamares em seis anos e meio. A partir daí e com a previsão chuvas – depois confirmadas -, os agentes optaram por realizar lucros.

As cotações, no entanto, encerraram o dia afastadas das mínimas da sessão. Os sinais de demanda aquecida pela soja americana e o otimismo no setor financeiro com a posse de Joe Biden como presidente dos Estados Unidos diminuíram o tamanho do tombo desta quarta O mercado demonstra preocupação com a greve dos transportadores argentinos, que pode atrasar as exportações daquele país.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,65%, sendo negociado a R$ 5,3100 para venda e a R$ 5,3080 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2830 e a máxima de R$ 5,3560.