Soja Brasil

Soja: saca tem alta de até R$ 2 mas produtor foca na colheita, diz Safras

De acordo com a consultoria, o relatório baixista do USDA afastou os agricultores do mercado e a comercialização não andou

Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais altos nesta sexta, acompanhando a disparando do dólar e a reação dos prêmios, segundo a Safras & Mercado. Em dia de relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) baixista, a movimentação foi escassa, com os produtores focando na colheita.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 167. Na região das Missões, a cotação ficou em R$ 166. No porto de Rio Grande, o preço subiu de R$ 173 para R$ 174.

Em Cascavel (PR), o preço subiu de R$ 164 para R$ 166 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca avançou de R$ 172 para R$ 173.

Em Rondonópolis (MT), a saca passou de R$ 164 para R$ 165. Em Dourados (MS), a cotação aumentou de R$ 155 para R$ 157. Em Rio Verde (GO), a saca seguiu em R$ 161.

Soja na Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam a sexta-feira com preços em baixa, reduzindo e quase zerando a alta semanal. O mercado acentuou as perdas após o relatório de abril do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que indicou um cenário de maior oferta global da oleaginosa.

O USDA manteve a estimativa para os estoques americanos em 2020/21, enquanto o mercado apostava em corte. Também repetiu a estimativa para a safra da Argentina, contrariando o sentimento de queda. Além disso, elevou a previsão para a safra do Brasil a um patamar acima do esperado.

Os estoques finais americanos estão estimados em 120 milhões de bushels ou 3,26 milhões de toneladas, sem alteração. O mercado apostava em carryover de 119 milhões ou 3,24 milhões de toneladas.

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 12,25 centavos de dólar por libra-peso ou 0,86% a US$ 14,03 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 13,98 por bushel, com perda de 11,50 centavos ou 0,81%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo recuou US$ 5,60 ou 1,37% a US$ 401,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 52,85 centavos de dólar, perda de 0,53 centavo ou 0,99%.