Soja Brasil

Soja: Chicago reage à safra recorde no Brasil e recua mais de 2%

A posição julho fechou a quarta-feira negociada por US$ 13,96 por bushel, com perda de 2,10% em relação ao fechamento anterior

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira, 10, com preços mais baixos. O mercado encerrou bem próximo das mínimas do dia, com fundos e especuladores realizando lucros.

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 30,25 centavos de dólar por libra-peso ou 2,10% a US$ 14,09 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 13,96 por bushel, com perda de 30 centavos ou 2,10%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo recuou US$ 9,80 ou 2,35% a US$ 406,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 53,47 centavos de dólar, com perda de 0,08 centavo ou 0,14%.

A perspectiva de que a safra brasileira vai ser cheia, mesmo com o atraso na colheita em decorrência das chuvas, pesou sobre as cotações. O analista de Safras & Mercado, Luiz Fernando Roque, confirmou que a produção deverá ser a maior da história, em torno de 133 milhões de toneladas.

Os agentes ainda absorveram o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado nesta terça, 9, que não trouxe surpresas. A simples manutenção na projeção para os estoques americanos foi suficiente para adicionar pressão.

Para esta quinta, 11, o mercado aguarda os números para as exportações semanais americanas. A aposta é de embarques entre 250 mil e 700 mil toneladas.