MERCADO

Preços da soja continuam subindo? Confira cotações

Houve movimento em Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo e Paraná. No entanto, os volumes foram pouco expressivos

Monte de soja em grão formando mapa do Brasil. Sobre ele, três notas de 50 reais. Ao redor, moedas de diversos valores
Foto: Daniel Popov/ Canal Rural

O movimento no mercado brasileiro de soja pode ser dividido em dois momentos nesta quinta-feira (14). Pela manhã, os preços subiam, o que permitiu a ocorrência de negócios. À tarde, com a queda nas cotações, o mercado ficou travado.

Houve movimento em Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo e Paraná. No entanto, os volumes foram pouco expressivos.

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 119 para R$ 120
  • Região das Missões: aumentou de R$ 118 para R$ 119
  • Porto de Rio Grande: avançou de R$ 125 para R$ 126
  • Cascavel (PR): seguiu em R$ 116
  • Porto de Paranaguá (PR): se manteve em R$ 125
  • Rondonópolis (MT): permaneceu em R$ 111
  • Dourados (MS): caiu de R$ 111 para R$ 109
  • Rio Verde (GO): recuou de R$ 109 para R$ 108

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mistos. Em mais um dia de volatilidade, o mercado testou o nível de resistência de US$ 12, mas não encontrou sustentação.

O cenário fundamental segue limitando qualquer reação mais consistente. As informações de que volta a chover na América do Sul trouxeram pressão aos contratos. Mesmo com problemas climáticos, a safra do Brasil deverá ficar entre 145 milhões e 150 milhões de toneladas.

A Bolsa de Rosário ajustou ligeiramente sua estimativa de produção de soja para a safra 2023/24 da Argentina, passando de 49,5 milhões de toneladas, em fevereiro, para 50 milhões de toneladas, após as chuvas das últimas semanas.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2023/24, com início em 1º de setembro, ficaram em 376.000 toneladas na semana encerrada em 7 de março.

A China liderou as importações, com 256.100 toneladas. Para a temporada 2024/25, foram mais 94,3 mil toneladas. Analistas esperavam exportações entre 250 mil e 800 mil toneladas, somando-se as duas temporadas.

A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (Nopa) divulga nesta sexta-feira (15), o resultado do esmagamento dos Estados Unidos no mês de fevereiro. Os números saem às 13 horas, horário de Brasília.

O mercado aposta em número de 178,058 milhões de bushels. Em janeiro, os esmagamentos somaram 185,780 milhões de bushels. Em fevereiro do ano passado, ficou em 165,414 milhões de bushels.

Contratos futuros

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Foto: Envato

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 1,50 centavo de dólar, ou 0,12%, a US$ 11,95 1/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 12,09 3/4 por bushel, com perda de 0,50 centavo ou 0,04%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 1,00 ou 0,29% a US$ 337,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 48,39 centavos de dólar, com baixa de 0,18 centavo ou 0,37%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,22%, sendo negociado a R$ 4,9872 para venda e a R$ 4,9852 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9537 e a máxima de R$ 4,9938.