CENÁRIO

Soja: preço do Brasil oscila; confira cotações da saca

Foram registrados bons lotes de soja em Paranaguá com pagamento em janeiro, negociados entre R$ 147 e R$ 148 a saca

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Foto: AEN

Os preços da soja ficaram mistos no Brasil nesta terça-feira. O dia foi de volatilidade. Pela manhã, a movimentação era melhor, acompanhando o dólar e a Bolsa de Chicago.

Foram registrados bons lotes em Paranaguá com pagamento em janeiro, negociados entre R$ 147 e R$ 148 a saca. À tarde, tanto Chicago quanto o dólar reverteram, puxando as cotações para baixo.

No geral, os negócios foram moderados. As informações são da Safras & Mercado.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 149 para R$ 147. Na região das Missões, a cotação diminuiu de R$ 147 para R$ 146 a saca. No Porto de Rio Grande, o preço registrou uma queda de R$ 151 para R$ 150.

Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 134 para R$ 135 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 144 para R$ 145.

Em Rondonópolis (MT), o preço subiu de R$ 130 para R$ 131. Em Dourados (MS), o preço se manteve em R$ 128. Em Rio Verde (GO), o preço da saca se manteve estável em R$ 130.

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram a terça-feira com preços mistos, praticamente inalterados. A sessão foi de muita volatilidade. Na maior parte do dia, as cotações foram pressionadas pela melhora no clima no Brasil e pelo desempenho de outros mercados – queda do petróleo e alta do dólar.

No final, um movimento técnico chegou a colocar os contratos no território positivo, mas o encerramento foi misto. Os agentes se posicionam frente ao relatório de dezembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na sexta.

O Departamento deverá reduzir a sua estimativa de estoques finais de soja em 2023/24 nos Estados Unidos e globais. Os números serão divulgados na sexta, às 14h.

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 242 milhões de bushels em 2023/24. Em novembro, a previsão ficou em 245 milhões de bushels.

Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2022/23 de 100,3 milhões de toneladas, mantendo a previsão de novembro. Para 2023/24, a estimativa do mercado é de 112,9 milhões, contra 114,5 milhões projetados no mês passado.

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro encerraram com queda de 0,75 centavo ou 0,05%, a US$ 13,05 1/2 por bushel. A posição de março manteve a cotação de US$ 13,26 1/2 por bushel, sem alterações em relação ao fechamento de ontem.

Nos subprodutos, a posição de janeiro do farelo fechou com alta de US$ 9,50 ou 2,32%, a US$ 417,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a 50,26 centavos de dólar, com baixa de 0,98 centavo ou 1,91%.