MERCADO

Soja: Chicago despenca com expectativa de alta disponbilidade do grão na América do Sul

Produtores seguram o grão o quanto podem, mas os preços não vêm apresentando reações satisfatórias, destacam analistas

saca de soja Mato Grosso do Sul
Foto: Envato

A quarta-feira foi de lentidão no mercado brasileiro de soja. A Bolsa de Chicago devolveu os ganhos das últimas sessões e o dólar subiu pouco.

Assim, os preços domésticos caíram na sessão. Foram reportados poucos negócios, mantendo o ritmo dos outros dias da semana.

Segundo analistas de Safras & Mercado, os produtores seguram o quanto podem, mas os preços não vêm apresentando reações satisfatórias. Desta forma, muitos precisarão vender com perdas nas margens.

Preços da soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): caiu de R$ 117 para R$ 115
  • Região das Missões: baixou de R$ 116,50 para R$ 114,50
  • Porto de Rio Grande: recuou de R$ 122 para R$ 120
  • Cascavel (PR): decresceu de R$ 111,50 para R$ 110
  • Porto de Paranaguá (PR): desvalorizou de R$ 119,50 para R$ 116
  • Rondonópolis (MT): subiu de R$ 105,50 para R$ 106
  • Dourados (MS): diminuiu de R$ 106 para R$ 104
  • Rio Verde (GO): decresceu de R$ 103,50 para R$ 102

Bolsa de Chicago

soja mercado dinheiro Chicago
Foto: Envato

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais baixos.

O cenário fundamental exerceu forte pressão sobre as cotações. As perdas se intensificaram na parte final da sessão, após previsões de chuvas para as regiões produtoras da Argentina, indicando condições favoráveis ao potencial produtivo.

A entrada de uma safra cheia da América do Sul e as perspectivas iniciais apontando aumento na área a ser plantada nos Estados Unidos formam uma expectativa de grande disponibilidade.

Contratos futuros da soja

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 18,25 centavos de dólar, ou 1,54%, a US$ 11,60 3/4 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 11,65 por bushel, com perda de 18,50 centavos ou 1,56%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 5,60 ou 1,61% a US$ 342,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 44,83 centavos de dólar, com baixa de 0,58 centavo ou 1,27%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,14%, sendo negociado a R$ 4,9379 para venda e a R$ 4,9359 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9226 e a máxima de R$ 4,9461.