FUNGICIDA

Solução biológica aumentou produtividade da soja em 4 sacas/ha

Fungicida da Ihara foi testado em 220 áreas de soja distribuídas em 107 municípios de nove estados brasileiros

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Foto: Pixabay

O manejo correto de pragas, doenças e plantas daninhas é fundamental para que a produtividade da soja não seja comprometida.

Um dos problemas que tira o sono do agricultor é a ferrugem-asiática. Pesquisas da Embrapa mostram que ela pode causar perdas de até 90% no rendimento médio das lavouras.

Desta forma, ter em mãos soluções que a previnam é a chave para não comprometer a rentabilidade.

Segundo o engenheiro agrônomo e gerente de Produtos Biológicos da Ihara, Iuri Cosin, em lavouras de soja localizadas em 107 municípios brasileiros, o uso do fungicida biológico Romeo foi efetivo em 220 áreas onde ocorreram aplicações na última safra.

“Em média, foram 4,0 sacas a mais por hectare, resultando em um incremento de 5% na produtividade geral das regiões tratadas. Esses números vão na contramão do cenário da colheita no país, superando a média nacional”, afirma.

Soluções agrícolas atenuam perdas

O gerente lembra que houve uma queda na produtividade do cultivo na safra 2021/22 de 11,4% em relação à temporada anterior, com produção prevista de 122,4 milhões de toneladas, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

“Essa redução nacional está atrelada à questão climática, onde diversas localidades sofreram com a estiagem. No entanto, imagine se, além desse problema, as lavouras também sofressem com os danos causados pela falta de controle das pragas e doenças? Os prejuízos seriam ainda maiores”.

Pesquisa em nove estados produtores de soja

plantio soja
Foto: Envato

Os resultados do Romeo foram fruto de pesquisa realizada com 70 clientes da empresa, analisando 10 mil hectares tratados de soja, em 9 estados brasileiros.

“Quando o foco é direcionado ao combate de doenças, o ganho na produtividade é notável. A tecnologia possibilitou um aumento de 15% no controle da ferrugem asiática e esse desempenho foi possível por apresentar um modo de ação inédito no Brasil, uma vez que o biofungicida Romeo atua na planta de forma preventiva fortalecendo seu metabolismo e maximizando a proteção contra as principais doenças do cultivo”, detalha Cosin.