PREÇOS DA OLEAGINOSA

Veja como o mercado da soja iniciou a semana no Brasil e em Chicago

Bolsa internacional reagiu às projeções climáticas para o Brasil nos próximos dias. Contudo, relatório Wasde pode mudar o panorama

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Foto: Daniel Popov/ Canal Rural

O mercado brasileiro de soja iniciou a semana com poucos negócios. Durante a manhã, foram registradas algumas oportunidades, quando a Bolsa de Chicago e o dólar subiam.

O cenário mudou na parte da tarde, quando a bolsa reverteu. Os vendedores pedem preços superiores, o que deixou o comprador retraído.

Confira os preços da soja disponível

  • Passo Fundo (RS): caiu de R$ 150 para R$ 149
  • Região das Missões: diminuiu de R$ 148 para R$ 147
  • Porto de Rio Grande: recuou de R$ 152 para R$ 151
  • Cascavel (PR): decresceu de R$ 135 para R$ 134
  • Porto de Paranaguá (PR): desvalorizou de R$ 145 para R$ 144
  • Rondonópolis (MT): seguiu em R$ 130
  • Dourados (MS): se manteve em R$ 128
  • Rio Verde (GO): estabilizou em R$ 130

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira (4) com preços mais baixos.

A previsão de clima favorável ao desenvolvimento das lavouras no Brasil foi o principal fator motivador do recuo. Completando o cenário negativo, o petróleo caiu frente a outras moedas e o dólar subiu, em meio a um cenário de maior aversão ao risco no financeiro global.

De acordo com o alerta agroclimático da Rural Clima, as chuvas estão gradativamente retornando e se espalhando pelas diversas regiões brasileiras. O agrometeorologista Marco Antonio dos Santos faz a ressalva, porém, que as precipitações ainda continuarão acontecendo de forma irregular.

No decorrer dessa semana, Santos afirma que deve haver chuvas em várias partes do Brasil, desde o norte do Rio Grande do Sul e demais áreas da região Sul, passando pelo Sudeste, Centro-Oeste, partes da região Norte e do Matopiba. “Com exceção do Sul do Brasil, porém, os volumes de chuvas ainda serão irregulares”, detalha.

Frente fria

No final de semana o ingresso de uma nova frente fria deve trazer o retorno das chuvas para o Sul do Brasil, que deverão se espalhar novamente pelas demais regiões. No que tange às temperaturas, elas seguirão elevadas nos períodos em que não houver chuvas.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reportou a venda de 183 mil toneladas de farelo para as Filipinas.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 1.108.864 toneladas na semana encerrada no dia 30 de novembro. Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 1.573.289 toneladas.

O mercado começa a se ajustar também para o relatório mensal do USDA, que será divulgado na sexta, 8, às 14h.

Contratos futuros do complexo soja

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 18,75 centavos ou 1,41% a US$ 13,06 1/4 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 13,26 1/2 por bushel, perda de 19,00 centavos de dólar, ou 1,41%, na comparação com o dia anterior.

Nos subprodutos, a posição janeiro do farelo fechou com baixa de US$ 4,40 ou 1,06% a US$ 408,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a 51,24 centavos de dólar, com baixa de 0,21 centavo ou 0,40%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,38%, sendo negociado a R$ 4,9478 para venda e a R$ 4,4958 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,8898 e a máxima de R$ 4,9534.

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