Veja os preços da soja nesta véspera de relatório do USDA

COTAÇÕES

Veja os preços da soja nesta véspera de relatório do USDA

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam inalterados a US$ 12,36 1/2 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 12,48

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O mercado brasileiro de soja manteve os preços em baixa nesta quinta-feira (11). Sem muitas novidades, os agentes aguardam os relatórios do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que são divulgados nesta sexta, às 14h.

O lado vendedor, inclusive, possui alguma esperança de alta na Bolsa de Mercadorias de Chicago. Durante o dia, alguns lotes pontuais foram vendidos para a indústria, porém sem uma maior relevância.

  • Passo Fundo (RS): caiu de R$ 126 para R$ 124
  • Região das Missões: baixou de R$ 120,50 para R$ 116,50
  • Porto de Rio Grande: diminuiu de R$ 130 para R$ 128
  • Cascavel (PR): decresceu de R$ 118 para R$ 115
  • Porto de Paranaguá (PR): desvalorizou de R$ 129 para R$ 126
  • Rondonópolis (MT): declinou de R$ 123 para R$ 121
  • Dourados (MS): baixa foi de R$ 113 para R$ 112
  • Rio Verde (GO): recuou de R$ 118,50 para R$ 116

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais altos.

Na véspera do relatório de janeiro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a alta do petróleo e compras baseadas em fatores técnicos asseguraram a recuperação.

Entretanto, o cenário fundamental limita qualquer alta mais consistente. O bom desenvolvimento das lavouras na América do Sul – após perdas por estiagem no Brasil – e a fraca demanda para a soja norte-americana ainda são fatores que pesam sobre os contratos.

Relatório do USDA

O USDA deverá reduzir a sua estimativa para estoques finais e safra de soja em 2023/24 nos Estados Unidos. Os números serão divulgados na sexta,12, às 14h.

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 239 milhões de bushels em 2023/24. Em dezembro, a previsão ficou em 245 milhões de bushels.

Para a safra, a aposta é de um pequeno corte, passando de 4,129 bilhões para 4,123 bilhões de bushels.

Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2023/24 de 112,2 milhões de toneladas, contra 114,2 milhões de toneladas estimadas em dezembro.

Para a safra do Brasil, a aposta é de que o número recue de 161 para 156,3 milhões de toneladas. Para a Argentina, o mercado aposta em número de 48,9 milhões, acima dos 48 milhões indicados em dezembro.

Os estoques trimestrais norte-americanos de soja na posição 1º de dezembro deverão ficar abaixo do número indicado pelo Departamento em igual período do ano anterior. A projeção é de analistas e corretores entrevistados pelas agências internacionais, que indicam estoques
trimestrais de 2,982 bilhões de bushels.

Em igual período do ano anterior, o número era de 3,021 bilhões de bushels. Em 1º de setembro, data do relatório anterior, os estoques estavam em 268 milhões de bushels.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2023/24, com início em 1º de setembro, ficaram em 280.400 toneladas na semana encerrada em 4 de janeiro. Analistas esperavam exportações entre 335 mil e 1,1 milhão de toneladas.

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam inalterados a US$ 12,36 1/2 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 12,48 por bushel, com ganho de 0,50 centavo ou 0,04%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 2,10 ou 0,57% a US$ 362,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 48,72 centavos de dólar, com alta de 0,47 centavo ou 0,97%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão com baixa de 0,32%, sendo negociado a R$ 4,8754 para venda e a R$ 4,8734 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,8592 e a máxima de R$ 4,8948.

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