Desde o início do ano, R$ 30 milhões foram investidos no combate ao fogo no país, e outros R$ 20 milhões foram liberados nesta segunda, dia 30, para garantir as ações nos próximos 20 dias, até a chegada da chuva nas áreas mais críticas.
Os dados indicam que 8% dos focos de calor estão em assentamentos, 12% em áreas de preservação e uso sustentável, 13% em terras indígenas e, a grande maioria, 67% está em áreas privadas.
? As principais causas ainda estão ligadas à agricultura, à queima de pastagens. Infelizmente ainda temos no Brasil a situação de pessoas que acham que para fazer agricultora precisa queimar ? afirma a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
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A maior parte das queimadas está na região do Cerrado. Só o Estado de Mato Grosso concentra 27% dos focos de calor no país. O governo não sabe o número total de incêndios registrados até agora, mas informou que trabalha em 108 regiões críticas no combate ao fogo. Além do Corpo de Bombeiros, três mil brigadistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) e Instituto Chico Mendes estão envolvidos.
? Temos que trabalhar educação e prevenção. O cidadão brasileiro tem que apontar onde isso está acontecendo ? defende Izabella.
O Incra anunciou que os assentados que tiveram casas ou plantações atingidas pelas queimadas devem procurar as superintendências do órgão nos Estados. Os produtores serão indenizados.
