Na safra 2016/2017, cadeia da soja consumiu 763 milhões de litros do combustível, o que representa 28,1% do total consumido pelo agronegócio do estado
A paralisação dos caminhoneiros já dura 9 dias. Ela começou devido as altas consecutivas no preço do diesel no Brasil. Inicialmente, a pedida dos manifestantes era pelo fim de impostos que encarecem o valor do combustível, mas depois tomou outras proporções. Para tentar acabar com a greve, o governo anunciou a retirada de Pis/Cofins e Cide sobre o diesel, que renderiam um desconto de R$ 0,46 por litro. Mas, um levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), mostrou que em um ano, o preço do combustível já subiu R$ 0,61 por litro em Mato Grosso.
Em julho de 2017, a Petrobras adotou uma nova política de preço para o diesel, o repasse para o consumidor é realizado quase de um dia para o outro, devido à flutuação do câmbio e do petróleo no mercado internacional.
Ao analisar o preço médio do diesel no estado, cedido pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), de julho/17 até maio/18, o valor partiu de R$ 3,27 por litro, para R$ 3,88 por litro, reajuste de R$ 0,61, por litro, o que representa um aumento de 18,8% no período.
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Considerando o estudo realizado pelo Imea na safra 2016/2017, a cadeia da soja consumiu 763,62 milhões de litros de diesel da produção até o escoamento, o que representa 28,1% do total consumido pelo agronegócio.
“Essa escalada nos preços representa um impacto significativo ao setor. Agora, as atenções ficam por conta dos efeitos e os impactos das medidas propostas pelo governo federal para a economia e o setor”, diz a entidade.
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