Isso vai liberar R$ 10,28 bilhões, de acordo com a entidade. Esse dinheiro, no entanto, não poderá ser usado livremente pelos bancos. O recurso irá para o crédito rural, já que o direcionamento do depósito à vista para o financiamento do campo aumentou de 28% para 34% – os mesmos 6 pontos porcentuais – diminuídos do compulsório adicional.
Ao mesmo tempo, o CMN manteve o direcionamento dos depósitos da poupança rural para o setor em 68% (estava prevista redução para 67%), o que significa mais R$ 960 milhões.
O conselho decidiu ainda alterar o “subdirecionamento” desses 68%. Agora, 75% desses recursos serão destinados ao crédito rural. A parcela restante, de 25%, irá para a agroindústria. Antes, a proporção era de 68% e 32%, respectivamente. Com isso, o crédito rural terá mais R$ 3,62 bilhões.
Somadas, as três medidas significam R$ 14,8 bilhões adicionais em crédito rural para o financiamento da safra agrícola 2012/2013, a partir 1º de julho de 2012, conforme anunciado ontem.