A rentável cultura chegou ao município na década de 60, por meio dos colonos japoneses. Pesquisas agronômicas comprovaram a vocação da região para o cultivo da fruta nos anos 90. O solo e o clima da região permitem duas safras por ano. Em 2011 devem ser colhidas 50 mil toneladas de uvas, que movimentam uma economia estimada em mais de R$ 100 milhões.
— As safras geram emprego e renda pra mais de 1,2 mil famílias. O pessoal trabalha no regime de parceria, onde o dono entra com dinheiro e o trabalhador com a mão de obra e fica com 30% da produção — afirma o secretário de Agricultura do município, Valdinei Caselato.
O produtor Edinilson Saiavicz trabalha com quatro variedades europeias cultivadas na região: a Itália, que é totalmente branca; a rubi e a benitaca, que são rosadas; e a Brasil que é escura. Mesmo com um inverno atípico, que teve chuva e frio fora da época, o produtor diz que o trabalho acaba sendo compensando pelos preços pagos no mercado.
— A gente teve que podar e repodar por causa do clima, o que acabou estragando as uvinhas, mas o preço está ajudando e não devemos ter prejuízo — comenta Saiavicz.
A próxima safra deve ser colhida em abril do ano que vem.