Soja Brasil

Soja tem nova alta no Brasil, impulsionada por ganhos em Chicago e dólar

Apesar das melhores cotações, a consultoria Safras ressalta que o mercado físico de soja segue muito lento

Foto: Geison Nicaretta

Os preços da soja se mantiveram bem sustentadas nesta terça-feira, 22, no mercado brasileiro. As cotações com ganhos para a oleaginosa na Bolsa de Chicago pelo terceiro pregão seguido combinadas com a valorização do dólar garantiram sustentação para os valores no país.

Apesar das melhores cotações, a consultoria Safras ressalta que o mercado físico de soja segue muito lento. As festividades de final de ano naturalmente reduzem os negócios no mercado interno.

Em Passo Fundo (RS), a saca de soja com 60 quilos se manteve em R$ 143. Na região das Missões, a cotação seguiu em R$ 142. No porto de Rio Grande, o preço ficou estável em R$ 148.

Em Cascavel, no Paraná, o preço se manteve em R$ 141 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca seguiu em R$ 146.

Em Rondonópolis (MT), a saca ficou inalterada em R$ 152. Em Dourados (MS), a cotação avançou de R$ 142 para R$ 143. Em Rio Verde (GO), a saca permaneceu em R$ 145.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira, 22 com preços mistos. Em sessão volátil, o mercado oscilou bastante entre os territórios positivo e negativo.

O clima adverso na América do Sul e a greve dos trabalhadores do setor de soja na Argentina – o que atrapalha as exportações do país – atuaram como fatores de suporte. Já a queda forte do petróleo em Nova York e a valorização do dólar frente a outras moedas, além de um movimento de realização de parte dos últimos ganhos acumulados, pressionaram as cotações.

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 4 centavos de dólar, ou 0,32% a US$ 12,47 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 12,50 por bushel, com ganho de 2,50 centavos ou 0,2%.

Nos subprodutos, a posição janeiro do farelo subiu US$ 2,70 ou 0,65% a US$ 415 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a 40,55 centavos de dólar, alta de 0,59 centavo ou 1,47%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão com alta de 0,78%, sendo negociado a R$ 5,1630 para venda e a R$ 5,1610 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1110 e a máxima de R$ 5,1730.