Soja: avanço da colheita nos EUA continua derrubando preços na Bolsa de Chicago

No mercado interno brasileiro os preços da oleaginosa subiram um pouco, puxados pela elevação no dólar

Nesta quarta, dia 24, os preços da soja abriram em queda mais uma vez e os contratos do grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). No mercado interno brasileiro o dólar ajudou os preços a subir. Segundo a consultoria Safras & Mercado os indicadores voltas a ser pressionados pela boa evolução da colheita norte-americana.

Os contratos com vencimento em janeiro de 2019 operam cotados a US$ 8,54 por bushel, com perda de US$ 0,03 de dólar por bushel ou 0,34% sobre o fechamento anterior.

Na última terça (dia 23), em dia muito volátil, o mercado chegou a registrar o menor nível em duas semanas no início do dia, mas se recuperou tecnicamente, chegando a subir, mas fechando com perdas moderadas.

A boa evolução da colheita nos Estados Unidos limitou qualquer reação mais consistente. Até 21 de outubro, conforme o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a área colhida estava apontada em 53%. Em igual período do ano passado, a colheita era de 67%. A média é de 69%. Na semana passada, o percentual era de 38 pontos. O mercado apostava em 52%.

No Brasil

Com a Bolsa de Chicago apresentando perdas e o dólar subindo, o mercado brasileiro de soja conseguiu reagir e viu os preços subirem, mas isso não mudou os volumes de negócios, que seguem baixos.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 84,50 para R$ 85,00. No porto de Rio Grande, os preços avançaram de R$ 88,50 para R$ 89. Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 82,50 para R$ 83 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca passou de R$ 89 para R$ 89,50.

Em Rondonópolis (MT), a saca permaneceu em R$ 76. Em Dourados (MS), a cotação seguiu em R$ 80. Em Rio Verde (GO), a saca seguiu em R$ 79.

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