COTAÇÕES

Soja: Chicago estende perdas com expectativa de ampla oferta na América do Sul

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 4,75 centavos de dólar, ou 0,40%, a US$ 11,79 1/4 por bushel

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Foto: Guilherme Soares/Canal Rural BA

Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). A oleaginosa estende as perdas do pregão anterior, com os investidores preocupados com o deslocamento da demanda para a América do Sul, em detrimento ao produto dos Estados Unidos. A expectativa é de uma produção quase recorde no continente. O avanço da colheita do grão no Brasil inunda o mercado e exerce pressão adicional sobre as cotações.

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A comercialização da safra 2023/24 de soja do Brasil envolve 36,6% da produção projetada, conforme relatório de Safras & Mercado, com dados recolhidos até 8 de março. No relatório anterior, com dados de 5 de fevereiro, o número era de 31,9%.

Os trabalhos estão mais adiantados se comparados com o mesmo período do ano passado 48,9% – e também superam ligeiramente a média dos últimos cinco anos, de 51,3%.

Os contratos com vencimento em maio operam cotados a US$ 11,76 1/2 por bushel, baixa de 2,75 centavos de dólar, ou 0,23%, em relação ao fechamento anterior.

Ontem (11), a soja com fechou preços mais baixos. Após a reação técnica da semana passada, o mercado voltou a ser impactado pela ampla oferta mundial.

O desenvolvimento das lavouras na América do Sul segue progredindo sem maiores percalços, confirmando uma safra cheia. A tendência é de que a demanda se desloque ainda mais para Argentina e Brasil, mantendo o mercado americano em segundo plano.

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 4,75 centavos de dólar, ou 0,40%, a US$ 11,79 1/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 11,91 3/4 por bushel, com perda de 3,75 centavos ou 0,31%.